A reunião extraordinária foi convocada exatamente pela falta de consenso entre os parlamentares. A Comissão é formada por apenas cinco membros e a Câmara é representada por sete partidos que não queriam ficar de fora. O vereador Silvio Gomes bem que tentou mudar o regimento interno da Câmara, ampliando o número de cadeiras na CPI, mas a proposta gerou nova polêmica e acabou sendo rejeitada.
A indicação dos membros, então, foi para votação e surgiu uma nova dúvida. Qual seria a forma de indicação dos membros. A reunião teve que ser interrompida de novo para que se chagasse a uma definição. No final cada vereador teve direito a apenas um voto. Ele indicava o parlamentar e o partido. E deu confusão mais uma vez. Cinco vereadores ficaram empatados com dois votos e para apenas quatro vagas, já que o vereador Bosquinho do PT estava com a vaga garantida por ter proposto a CPI.
A definição foi por idade, como manda o regimento. Assim, o vereador Amarildo Ferreira do PMDB, por ser o parlamentar mais jovem, acabou ficando fora da comissão. Amarildo foi um dos parlamentares que fizeram o requerimento pedindo informações sobre as contas do Ceasa, que acabou identificando os desvios de recursos no órgão.
Depois de tanta polêmica, a presidente Dalva Mota anunciou os nomes que vão compor a CPI. A comissão será formada por Isaías Martins (PV), Bartolomeu Ferreira (DEM), Pedro Lucas (PSD), João Bosco de Castro Borges (PT) e Silvio Gomes (PSDB). Os vereadores terão 120 dias para investigar os desvios de verbas na Ceasa Regional. Esse prazo poderá ser prorrogado por mais 60 dias.
O rombo na Ceasa também está sendo investigado por uma comissão formada pela Administração Municipal, pela Polícia Civil e pelo Ministério Público.
Autor: Maurício Rocha
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