A cidade chinesa de Xangai começou a flexibilizar o lockdown em algumas áreas nesta segunda-feira (11), apesar de registrar recorde de mais de 25 mil novas infecções por covid-19. As autoridades se esforçam para fazer o centro comercial da China voltar às atividades depois de mais de duas semanas.
A pressão sobre as autoridades da cidade mais populosa e uma das mais ricas da China tem aumentado, com os moradores cada vez mais frustrados à medida que as restrições se arrastam, deixando alguns em dificuldades para encontrar comida e remédios suficientes.
Xangai está agrupando unidades residenciais em três categorias de risco, como passo para permitir "atividades apropriadas" em bairros sem casos positivos durante um período de duas semanas, informou a autoridade municipal Gu Honghui.
"Cada distrito anunciará os nomes específicos do primeiro lote (de comunidades), dividido nos três tipos, e três listas subsequentes serão anunciadas no momento apropriado", disse Gu em entrevista.
Embora não esteja claro quantos dos 25 milhões de habitantes da cidade terão lockdown imediatamente flexibilizado, a medida promete algum alívio para muitos confinados por mais de três semanas, em batalha contra o maior surto na China desde que o novo coronavírus foi identificado pela primeira vez em Wuhan, no fim de 2019.
Um vídeo, amplamente compartilhado online, mostra moradores de uma fileira de blocos de apartamentos gritando das janelas.
"É bom finalmente sair, embora não haja para onde ir", disse à Reuters uma moradora que deu seu sobrenome como Qin.
Fonte: Reuters
[[ comentario.apelido ]]
[[ comentario.data ]][[ comentario.texto ]]
Comentário removido pelos usuários
[[ resposta.apelido ]]
[[ resposta.data ]][[ resposta.texto ]]