A Direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais, SIND-UTE, decretou greve em todo o estado por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia realizada nessa quarta-feira (05) em Belo Horizonte. O professor de ciências e biologia, Ricardo Barreto, explicou que a principal reivindicação é o pagamento do piso salarial.
O coordenador da sub-sede do SIND-UTE em Patos de Minas, Ricardo Barreto, explicou que a greve vai começar um dia após o início das aulas, no dia 11 de fevereiro, terça-feira. A decisão veio após uma assembleia geral realizada na capital do estado. De acordo com ele, pela lei federal, o vencimento dos professores PEB 1 A giraria em 2020 em R$2.886,24, no entanto o governo está pagando apenas R$1.982,54, valor de 2017. “Está muito defasado”, disse.
O professor contou que foram feitas várias tentativas de negociação com o Governador Romeu Zema, mas não houve êxito. Ricardo explicou que vai ser feita uma mobilização junto aos outros profissionais da educação para explicar o motivo da greve e conta também com o envolvimento dos pais. “Não é para ter umas férias a mais”, ressaltou.
Ricardo disse que tudo será informado para a administração como determina a legislação e uma nova reunião já está marcada. Além da reivindicação do piso salarial, os profissionais também cobram a solução das matrículas on-line, o que resultou em alunos inscritos em escolas não desejadas e também fechamento de escola e de turmas, gerando desemprego.
O coordenador informou que o governador vem promovendo o desmonte da rede estadual de ensino e prejudicando toda a classe de professores no estado. Ricardo Barreto explicou que o movimento não tem data para terminar.
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