As horas que antecederam o assassinato da estudante Fabiana dos Reis Gonçalves Barbosa, na noite última terça-feira (05), foram de angústia e muita agitação para o autor do crime Hugo Franciel. O ex-namorado que não se conformava com o fim do relacionamento, confessou para a polícia que passou a noite inteira usando cocaína e fumando crack. Os dois tinham discutido através das redes sociais.
No depoimento prestado ao delegado Érico Rodovalho na noite dessa quinta-feira (07), Hugo Franciel contou com detalhes os motivos que o levaram a cometer o crime. Mesmo com o relacionamento interrompido por ele mesmo, segundo parentes, Hugo teria ficado inconformado com uma foto publicada nas redes sociais em que Fabiana aparece sendo acariciada no rosto por outro jovem.
Por meio do aplicativo Whats App, Hugo e Fabiana discutiram. Segundo ele, os dois decidiram se encontrar no dia seguinte para tratar pessoalmente do assunto. Mas a imagem permaneceu na cabeça de Hugo que se desesperou. Foi uma noite inteira em claro e fazendo o consumo de cocaína e de crack, segundo o delegado Érico Rodovalho. As drogas deixaram o agora ex-namorado ainda mais agitado e ansioso à espera do encontro.
Além do fim do relacionamento, Hugo enfrentava outros problemas pessoais. Segundo a polícia, o jovem não tem emprego certo, estava morando de favor e para piorar a situação, a mãe está passando por sérios problemas de saúde.
Hugo diz que não tinha a intenção de matar Fabiana. No depoimento à polícia, ele explica que seguiu em direção à zona rural para que os dois pudessem conversar. Ele também afirma que não conhecia aquela região da Ponte do Bigode, onde o corpo foi encontrado e que a própria Fabiana é que desceu do carro e entrou do Bambuzal dizendo que iria procurar água para beber.
Hugo tinha esperança de reatar o relacionamento, como já teria ocorrido outras vezes. Mas agora era diferente. Segundo ele, Fabiana confessou que já teria “ficado” com o jovem que aparece na foto e foi nesse instante que ele teria avançado contra ela, apertando a blusa em seu pescoço. A jovem caiu e ele terminou de mata-la, estrangulada, com as próprias mãos.
A versão de Hugo, no entanto, ainda terá que ser confrontada com outras informações que a Polícia Civil está colhendo. Segundo o delegado de homicídios, Érico Rodovalho, o celular que pertencia à Fabiana foi apreendido e será periciado, podendo revelar as conversas entre os dois. A perícia feita no carro, no local do crime e na casa dele, também vai ajudar a revelar o que de fato ocorreu no dia do crime.
Segundo o delegado Érico Rodovalho, a expectativa é de que o Inquérito Policial da morte de Fabiana Barbosa seja concluído no prazo máximo de 10 dias.
Autor: Maurício Rocha
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