Sem receber desde abril, Empresa protocola impugnação de contrato de emergência para coleta do lixo

Os atrasos no pagamento da empresa de coleta de lixo vêm desde abril deste ano.

A Limpebras entrou com impugnação contra contrato de emergência.

A confusão em que se transformou a contratação de uma nova empresa para fazer a limpeza e coleta de lixo em Patos de Minas poderá deixar a cidade sem esses serviços a partir de primeiro de Janeiro. Sem conseguir fazer um processo de licitação, a Prefeitura abriu uma contratação de emergência, mas o processo também está sendo contestado.

A Limpebras, empresa que atualmente realiza os serviços de limpeza no município, entrou com a impugnação do processo de contratação de emergência na tarde desta terça-feira (28). A empresa contesta a forma adotada pela Administração Municipal para contratar uma nova empresa para fazer a limpeza e a coleta de lixo.

A confusão foi provocada pelo anúncio feito pela empresa Conserbrás de que faria o serviço de coleta de lixo e limpeza da cidade a partir de 1º de Janeiro, assumindo um contrato de emergência pelo prazo de três meses. Ocorre que a própria Limpebras, mesmo tendo prioridade por já oferecer os serviços na cidade, sequer havia apresentado sua proposta.

Horas depois, a Conserbrás encaminhou nova nota a imprensa desmarcando a entrevista coletiva e voltando atrás na informação de que prestaria o serviço a partir de 1º de Janeiro. O anúncio, no entanto, provocou estranheza e a direção da empresa Limpebras entrou com a impugnação de todo o processo.

O processo de licitação que deveria ser concluído no dia 30 de Dezembro também não irá ocorrer, já que outra empresa interessada em prestar os serviços também entrou com uma contestação e impugnou a concorrência. Diversos pontos do edital foram questionados.

A empresa Limpebras, que presta o serviço de limpeza e coleta de lixo em Patos de Minas há mais de 10 anos enfrenta problemas para receber da Prefeitura. Os atrasos de pagamento vêm desde abril deste ano. Os primeiros cinco meses de atraso foram parcelados para início do pagamento em setembro. A Prefeitura pagou as primeiras parcelas, mas não conseguiu quitar os meses de setembro, outubro e novembro, o que resultou em dois novos acordos. O valor que a Prefeitura deve para a empresa não foi divulgado.

Autor: Maurício Rocha

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