Segurança máxima garante julgamento dos 38 réus da Operação Apocalipse

Julgamento dos 38 réus da Operação Apocalipse tem segurança máxima em Patos de Minas.


São 38 acusados de tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. 18 deles estão presos e 20 em liberdade.
O julgamento dos trinta e oito acusados da “Operação Apocalipse” começou na tarde desta sexta-feira (11) com um enorme esquema de segurança. Fortemente armados, dezenas de homens da Polícia Militar e do Sistema Prisional estão posicionados dentro e fora do Fórum para garantir que o maior julgamento já realizado em Patos de Minas aconteça sem problemas. Pela complexidade do feito, os trabalhos serão realizados em dois dias.

De acordo com o Promotor de Justiça, Paulo César Freitas, o julgamento foi partilhado em dois dias por causa do grande número de réus e testemunhas. São 38 acusados de tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro. 18 deles estão presos em unidades prisionais do estado e 20 em liberdade. O número de testemunhas também é de se impressionar. São mais de 100 pessoas arroladas para a defesa e acusação. A programação é que elas sejam ouvidas ainda nesta sexta. A estimativa é que o trabalho só termine no final da noite.

Na segunda (14), os réus devem ser conduzidos novamente até o Fórum para serem interrogados. Depois das duas audiências, o julgamento vai ficar por conta do Dr. Juiz da Vara Criminal de Patos de Minas,Vinícius de Ávila Leite. A expectativa do Ministério Público é que a decisão seja prolatada em 30 dias. O que os advogados consideram improvável. Segundo o Dr. Brian Epstein, advogado de dois réus, isso só deve acontecer em cerca de 3 meses.

Mas o que mais chamou a atenção foi o esquema de segurança montado para garantir que o julgamento aconteça sem problemas. Pessoas que passaram pelo local ficaram impressionadas com a movimentação. 15 policiais militares e 20 agentes penitenciários armados com fuzis e pistolas foram espalhados dentro e fora do Fórum para garantir que nenhum atentado contra a segurança ocorra.

E a intenção é mesmo que ninguém tente libertar algum réu. Além das dezenas de homens, um atirador de elite foi posicionado no alto de um prédio próximo para observar toda a movimentação. O trânsito de pedestres também foi restringido na porta e ao redor do Fórum. A Rua José de Santana, nas imediações do local da audiência, foi interditada para evitar alguma tentativa de fuga. Na próxima segunda, o esquema deve ser semelhante a este. A última parte do maior julgamento da cidade está marcado para começar também às 13horas.

Autor: Farley Rocha

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