Prejuízo com depredação de conjunto habitacional no Jardim Esperança chega a R$ 1,4 milhão

O cálculo foi feito por uma comissão especial criada pela Administração Municipal para avaliar os estragos causados nas moradias.

O prejuízo com a depredação das 100 casas chega a R$ 1,4 mihão.

Um prejuízo de R$ 1,4 milhão para os cofres públicos. Esse é o valor necessário para recuperar as casas do conjunto habitacional no bairro Jardim Esperança que foram invadidas, depredadas e saqueadas nos últimos meses. O cálculo foi feito por uma comissão especial criada pela Administração Municipal para avaliar os estragos causados nas moradias.

As 100 casas do conjunto habitacional foram construídas para abrigar famílias carentes que estão localizadas em áreas de risco. O orçamento inicial era de cerca de R$ 2,5 milhões para a execução do projeto. O dinheiro foi destinado pelo Governo Federal, mas quando as casas estavam praticamente prontas, o conjunto habitacional foi invadido.

A Justiça já determinou a desocupação dos imóveis, mas a entrega das moradias para as famílias contempladas vai custar caro para a população. Todas as casas desocupadas foram danificadas. Algumas foram incendiadas, causando estragos em toda a estrutura. Em muitas o teto revestido de gesso terá que ser refeito. Não há uma única porta intacta, todas foram danificadas.

Além de vandalizadas, as moradias também foram saqueadas. As janelas de esquadrias de alumínio foram furtadas. Equipamentos que já estavam instalados, como pias, vasos sanitários e lavatórios foram levados. Até as telhas e o madeiramento das unidades habitacionais estão sendo levados.

“Foi um crime causado contra a administração pública... nos inclusive iremos levar essa denúncia criminal ao Ministério Público Federal e Estadual. A invasão é uma coisa, a destruição do patrimônio público e o furto desse material será denunciado”, esclareceu o prefeito Pedro Lucas.

Segundo o chefe do executivo, uma comissão especial foi nomeada para avaliar os estragos nas moradias e calculou um prejuízo de R$ 1,4 milhão. Como a ordem de desocupação ainda não foi cumprida e as casas permanecem abandonadas, o prejuízo pode ser ampliado nos próximos dias, já que os furtos no local continuam e ainda não há uma definição sobre a conclusão da obra.

“Não sabemos até agora quem irá assumir esse ônus. A empresa não tem condições de assumir, alega que se for para assumir irá abandonar a obra. Nós ainda não encontramos um respaldo legal para que o município possa assumir. Possivelmente haverá até mesmo uma nova licitação para que essa obra possa ser concluída”, afirmou.

Com relação a retirada das famílias, Pedro Lucas disse que existe uma ordem judicial que está sendo descumprida. “O município não poderá retirar essas famílias à força. Com certeza, a Justiça deverá pedir o apoio policial no momento oportuno para que essas pessoas saiam daquele local. Não adianta querer criar um problema em cima de outro. Não se corrige a falta de habitação invadindo imóveis”, concluiu.

Autor: Maurício Rocha

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