Prefeitura cobra explicações para estragos nas obras da avenida Fátima Porto

O responsável pela execução da obra, informou que a empresa retoma a obra no dia 05/01 e irá reavaliar o trecho.


Em alguns pontos da avenida, o asfalto cedeu e os estragos podem aumentar ainda mais.

As obras de canalização da avenida Fátima Porto se tornaram motivo de preocupação.  O asfalto construído recentemente não para de afundar. Na manhã dessa segunda-feira (02) o prefeito em exercício, José Eustáquio Rodrigues Alves, se reuniu com os secretários municipais de planejamento e infraestrutura e com diretores da empreiteira responsável pela obra em busca de uma solução para o problema.

A obras de canalização da avenida Fátima Porto tiveram início em setembro de 2010. O trabalho era para ter sido concluído em 10 meses, mas o serviço atrasou e deixou os moradores e empresários do lugar impacientes. Diante da demora teve gente que fechou as portas e mudou de endereço. O trecho entre a avenida Brasil e a rua Farnese Maciel ficou fechado por quase um ano.

As obras de canalização foram concluídas no mês passado e o trânsito liberado, apesar de depender de alguns reparos na pavimentação e da construção de uma ponte. Mas antes mesmo da entrega da obra, a pavimentação começou a fundar. O problema ocorre em diversos trechos.

O prefeito em exercício, José Eustáquio quis entender o que está ocorrendo com a obra e o que será feito para corrigir o problema. O diretor executivo, Rodrigo de Araújo Rodrigues, representante da Araguaia Engenharia, responsável pela execução da obra, informou que a empresa retoma a obra no dia 05/01 e irá reavaliar o trecho. “Se for preciso iremos corrigir os problemas apresentados dentro da pista, até mesmo removendo o asfalto e realizando a compactação da terra novamente” – garantiu o diretor.

De acordo com ele, poderá haver a retirada da terra e colocação de uma mais resistente e, posteriormente, uma nova compactação e a colocação de estacas nos taludes para firmar o terreno. A preocupação da empresa também é em relação a uma adutora da Copasa que passa na avenida. “Se houver uma compactação muito forte, talvez a adutora não aguente e possa se romper” – informou o diretor.

Na próxima quinta-feira, representantes da Copasa e da empresa se reúnem mais uma vez com o prefeito em exercício para tratarem dos ajustes na obra.

Autor: Maurício Rocha

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