Pedro Lucas vira réu em ação civil que ele mesmo propôs quando era vereador

A mensagem que abre a ação Civil Pública movida pelo Ministério Público é do próprio prefeito Pedro Lucas.


O esgoto e a água pluvial lançados indevidamente pela Copasa e pela Prefeitura é que provocaram o surgimento da enorme cratera no local.
A enorme cratera que avança e ameaça engolir casas no bairro Jardim Céu Azul se tornou alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público contra a Prefeitura de Patos de Minas e a Copasa. A ação foi motivada por uma representação feita pelo próprio prefeito Pedro Lucas, quando na época era vereador.

“Não é possível esperar a vontade do administrador e muito menos viver indignamente como vivem as famílias que ali próximo residem, com medo de serem pegos de surpresa especialmente no período noturno e quando o tempo está chuvoso, não é possível ver o meio ambiente sendo degradado de uma forma brutalmente (sic) e não se aplicar a lei à espécie, e nem tão pouco (sic) fechar os olhos num verdadeiro descaso com a coisa pública, por isso, as providências a serem tomadas devem ser em caráter de urgência...”

A mensagem que abre a ação Civil Pública movida pelo Ministério Público é do próprio prefeito Pedro Lucas que entrou com uma representação em 2012 contra a Prefeitura. A afirmação foi acompanhada de fotos do lugar e depoimentos das famílias afetadas. Depois de assumir o poder, no entanto, o chefe do executivo não voltou mais ao local e não parece disposto a atender a urgência que ele mesmo estabeleceu.

De acordo com o Ministério Público o prefeito Pedro Lucas não se dignou sequer a prestar os devidos esclarecimentos ou mesmo de informar sobre eventuais providencias concretas adotadas. “Esta Promotoria de Justiça, há mais de um ano, busca solucionar amigavelmente a questão, mas não conseguiu, ainda, sequer ouvir os esclarecimentos do Prefeito Municipal e de seu secretariado, que simplesmente ignoram as notificações do Ministério Público”, afirma o promotor Paulo César Freitas na ação.

De acordo com o Ministério Público, o esgoto e a água pluvial lançados indevidamente pela Copasa e pela Prefeitura é que provocaram o surgimento da enorme cratera no local. O problema já foi mostrado pelos meios de comunicação e a Polícia Militar, Coordenadoria de Defesa Civil e Corpo de Bombeiros relataram a gravidade do problema, que inclusive põe em risco a vida das pessoas que moram nas imediações, tendo em vista que as casas mais próximas podem ser engolidas pela cratera da noite para o dia.

Na Ação Civil Pública movida contra a Prefeitura e contra a Copasa, o promotor de justiça, Paulo César Freitas pede a remoção das famílias das áreas de risco, antes que algo de mais grave aconteça e a realização de obras imediatas para recuperar as áreas degradadas. A Ação já foi ajuizada e aguarda uma decisão da Justiça.

Autor: Maurício Rocha

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