PC continua as investigações para encontrar cerca de R$ 100 mil levados de banco

A Polícia Civil ainda tenta identificar outros membros do bando.


As gavetas dos caixas eletrônicos foram encotradas dentro do Corolla vazias.

A prisão dos oito integrantes da quadrilha que explodiu os caixas eletrônicos do banco Mercantil do Brasil em Patos de Minas recebeu aplausos da população. Acostumados a cometerem esse tipo de crime na região, os assaltantes de Uberlândia não contavam com a ação efetiva das forças policiais da cidade. Mas o trabalho ainda não terminou. A Polícia Civil ainda tenta  identificar outros membros do bando e encontrar o dinheiro levado na ação.

De acordo com o delegado Luiz Mauro Sampaio, o Banco não informou os valores exatos levados pelos criminosos, mas informou que a Polícia Civil trabalha em cima de um prejuízo que varia entre R$ 90 mil e R$ 100 mil. O dinheiro estaria nos dois caixas eletrônicos explodidos pelos criminosos. Depois que eles saíram do local restaram apenas cédulas de R$ 2,00 e algumas de R$ 20,00 em meio aos escombros da agência.

As gavetas dos caixas eletrônicos onde estariam as cédulas foram encontradas no interior do Corolla usado pelos assaltantes, mas estavam vazias. Os oito suspeitos presos pela explosão do banco foram ouvidos e mesmo diante de muita insistência não informaram o paradeiro do dinheiro. A Polícia Militar fez uma varredura na mata onde os assaltantes foram presos e também não encontraram os valores levados.

Tanto a Polícia Civil quanto a Polícia Militar afirmam que ainda existe mais gente da quadrilha à solta. Segundo o Delegado Luiz Mauro, as investigações ainda estão sendo feitas em torno de uma casa que os assaltantes teriam usado no bairro Jardim Panorâmico. “Eles dormiram lá”, afirma o policial. Os investigadores também tentam encontrar um terceiro veículo, um Voyage que teria participado da ação.

As investigações vão apontar também o tipo de material usado para explodir os caixas eletrônicos. Os assaltantes não souberam informar se eram bananas de dinamite ou bombas caseiras. No depoimento, um dos criminosos disse que a bomba tinha o tamanho de uma caixa de lápis de cor e era pouco mais grossa. O que ninguém tem dúvidas é da potência do produto. A agência ficou destruída.

O trabalho de investigação deverá ter continuidade nas próximas horas. Com relação às oito pessoas presas pelo roubo ao banco, sete homens e uma mulher, eles foram encaminhados ao Presídio Sebastião Satiro na noite dessa sexta-feira (14). Eles serão indiciados por furto qualificado, associação criminosa, receptação de veículos e porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada. Um dos integrantes da quadrilha também vai responder por falsa identidade. Ele deu nome falso de Pablo Rodrigues para a Polícia Militar, mas acabou sendo descoberto ao se confundir na hora de assinar o depoimento. O verdadeiro nome do acusado é Claudemar Pereira da Silva Júnior e também estava sendo procurado pela polícia de Uberlândia.

Com relação à agência, o banco emitiu nota orientando os clientes a utilizarem os meios eletrônicos. Profissionais passaram a sexta-feira retirando os entulhos e fechando o imóvel com madeira. Eles vão passar o final de semana no local para deixar o imóvel pronto para voltar a funcionar na próxima semana.

Autor: Maurício Rocha

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