Não importa o lugar: manifestantes imploram pelo campus da UFU

Os estudantes da Universidade Federal da UFU saíram em manifestação pelo centro.


Max Ziller, do Diretório Central Acadêmico, coordenou as ações. Ele pediu para os estudantes se sentarem e explicou os motivos da manifestação.
Diante do impasse na escolha do terreno para a construção do campus da UFU, a alternativa foi apelar para a manifestação. Os estudantes da Universidade Federal de Uberlândia saíram pelo centro de Patos de Minas para que seja escolhida uma área para a construção do campus na cidade, já que a obra foi embargada pela justiça federal e não tem data para a decisão. Uma comissão também foi até o plenário da Câmara Municipal pedir a solução do problema.

Com faixa, apitos e cantos, os manifestantes saíram em direção à Rua José de Santana e pararam em frente à Câmara Municipal, onde ocorria uma sessão legislativa na tarde desta quinta-feira (22). Max Ziller, do Diretório Central dos Estudantes da cidade de Uberlândia, coordenou as ações. Ele pediu para os estudantes se sentarem e explicou a todos que pararam no local os motivos da manifestação. Sem partido, ele mostrou a importância da universidade para a cidade.

Uma comissão de estudantes também subiu até a Câmara Municipal para pedir o apoio dos vereadores. Enquanto isso, os cerca de 200 universitários saíram pelas principais ruas do centro da cidade. Eles foram até a Major Gote onde o trânsito teve que ser interrompido e pararam no coração da cidade, Rua Olegário Maciel. Durante a parada, voltaram a implorar pelo campus e cobraram das autoridades.

E o manifesto não parou por aí. Eles foram mais uma vez para a porta da Câmara Municipal com seus apitos, cartazes e cantos. Policiais Federais que vieram de Uberlândia se uniram à Polícia Militar para conter qualquer tipo de incidente, mas tudo ocorreu na maior tranquilidade. A vontade dos manifestantes era mesmo por um motivo justo e voltaram a contornar o quarteirão para deixar bem clara a importância da universidade na cidade.

Depois de conversar com os vereadores, a comissão de estudantes desceu e revelou o posicionamento que tiveram. Os manifestantes disseram que a Câmara Municipal apoia a construção do campus e que vai elaborar um processo de chamamento público para que os interessados que quiserem doar um terreno possam fazer a doação. Mas ressaltaram: "o chamamento público só dará certo se administração municipal for favorável".

Este processo vai correr juntamente com o procedimento do terreno na Escola Agrícola e com o processo judicial que embargou a construção do campus na região dos 30 Paus. A intenção é acelerar o processo para que seja construído o campus mais rápido. Os estudantes mostraram o quanto está sendo prejudicado o aprendizado e esperam que as autoridades resolvam a situação de forma mais rápida.

Autor: Farley Rocha

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