MP abre investigação para apurar irregularidades nas obras da Fátima Porto
A demora na conclusão da obra causou inúmeros transtornos aos moradores e empresários da avenida Fátima Porto.
A demora na conclusão da obra causou inúmeros transtornos aos moradores e empresários da avenida Fátima Porto. Teve empresa que fechou as portas. Na ação, o Ministério Público argumenta que houve falta de compromisso por parte da empreiteira que, mesmo diante da urgência de concluir o trabalho, concedeu férias coletivas para os trabalhadores.
Além da demora na realização da obra, o Ministério Público também questiona a qualidade dos serviços executados pela empreiteira responsável. O promotor José Carlos de Oliveira Campos Júnior quer saber porque a obra apresentou tantos defeitos e de forma tão prematura. Boa parte da pavimentação da avenida Fátima Porto afundou pouco depois da execução.
A Curadoria do Patrimônio Público quer saber ainda se a obra foi realizada dentro dos patrões técnicos e se os investimentos foram feitos dentro da realidade. Inicialmente a canalização do primeiro trecho do Córrego do Monjolo estava orçada em R$ 9 milhões, mas no decorrer da obra a empreiteira exigiu um acréscimo e a Prefeitura teve que liberar mais R$ 2 milhões.
A Prefeitura foi notificada para prestar esclarecimentos, assim como as secretarias de infraestrutura e de planejamento e a empreiteira responsável pela execução da obra. Os esclarecimentos já foram feitos ao Ministério Público que deverá decidir nos próximos dias qual posição será tomada.
Autor: Maurício Rocha