Moradores usam tribuna da Câmara para questionar obras da Fátima Porto

Os moradores pedem que a obra seja concluída de forma mais rápida.


Adriano Máximo fez seu questionamento aos reponsáveis da administração pela obra.

Vários moradores questionaram os responsáveis pela obra da Avenida Fátima Porto nesta terça-feira (13). A audiência foi feita no Plenário da Câmara Municipal que recebeu os secretários Marcos André Alamy, Jair Valadão e o engenheiro da Prefeitura Edwards Elias para darem as explicações. A reunião foi presidida pela Comissão de Vereadores João Batista Donizetti da Cruz – Batista Miúdo – (Presidente), Isaías Martins de Oliveira e Amarildo Ferreira Silva.

Francisco dos Reis Claudino foi o primeiro morador a questionar sobre os atrasos na obra. Ele perguntou porque não foi feito um estudo para evitar este problema e também o desperdício. “O Governo Federal não vai enviar recursos para consertar os erros”, comentou. Marcos André Alamy respondeu que os recursos não foram desperdiçados. Ele disse que reconhece os transtornos, mas atrasos infelizmente acontecem.

O secretário Jair Valadão também se pronunciou. Ele disse que sabe dos transtornos, contudo os benefícios para a população, após a conclusão da obra, também serão grandes. O vereador Isaías Martins questionou as ondulações existentes na pista e não teve uma resposta muito agradável. Segundo Alamy, os recursos da obra não contemplam o recapeamento e as ondulações vão existir. O secretário disse que está em busca de verba para fazer o asfaltamento.

Adriano Máximo, morador que estendeu uma faixa na avenida ironizando a administração, foi outro que deu seu depoimento. Ele falou dos transtornos com que teve que conviver e questionou quando a obra vai acabar. Alamy respondeu que em 90 dias esta etapa da obra deve ser finalizada para início de outra fase. Ele contou que uma nova licitação será feita nos próximos dias para concluir o restante da canalização.

A vereadora Dalva Mota também falou sobre o atraso da obra e os desgastes que trouxe para a população. Ela pediu uma explicação porque foi necessário um aditivo de R$ 2 milhões para a conclusão da obra. Valadão respondeu que o recurso adicional foi necessário para fazer um calçamento no fundo do córrego com pedras e um escoramento com madeiras nas laterais. Outro imprevisto foi o aumento nos gastos com transportes de materiais.

O morador da Ivan Borges Porto, Antônio Dias de Oliveira, também questionou os problemas da rua que nunca são resolvidos. O engenheiro Edwards contou que a rua recebe um volume muito grande de água e seriam necessários cerca de R$20 milhões para solucionar o problema em definitivo. Marcos André disse que existe um projeto mais barato e que estão em busca de recursos para colocá-lo em prática.

O proprietário de uma empresa de materiais de construção elogiou a parte da obra que foi concluída, mas questionou porque os moradores não foram consultados para a elaboração do projeto. Ele apontou algumas falhas, como: falta de bocas de lobo ou bueiros e as pontes fora do esquadro. Ele comentou que a consulta poderia ter diminuído os contratempos e os prejuízos que os comerciantes sofreram.

Outro morador questionou sobre as muretas da avenida. Alamy disse que ao logo de toda a avenida serão colocadas grades do tipo das que já estão instaladas e também serão plantadas árvores para contribuir com a segurança dos motoristas. O proprietário de um posto na avenida foi outro que desabafou. Ele falou que teve sérios prejuízos e os atrasos na obra o deixaram endividado.

O vereador Pedro Lucas também fez suas colocações. Ele contou que não denunciou a obra porque isso poderia paralisar o trabalho o que poderia trazer mais transtornos. “Com certeza, quem fizesse isso seria o culpado pelo problema”, comentou. Os moradores querem uma conclusão da obra que já dura um bom tempo e causou transtornos e prejuízos.

Autor: Farley Rocha

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