Moradores do Limoeiro dão exemplo e realizam mutirão de limpeza contra o Aedes Aegypti

Famílias inteiras percorreram os lotes vagos recolhendo todos os materiais que acumulavam água e que poderiam se tornar criadouros do Aedes Aegypti.

Os moradores percorreram os lotes vagos retirando os mais diversos tipos de criadouros do mosquito.

As dificuldades enfrentadas pelo poder público para conter o mosquito Aedes Aegypti têm mobilizado os patenses. Além da Dengue, o mosquito é responsável pela transmissão de outras duas doenças como Zika Vírus e Febre Chikungunya e tem sido motivo de preocupação em todo o país. Em Patos de Minas, moradores estão se mobilizando e, em mutirões, realizam limpeza em bairros inteiros para conter o avanço do mosquito.

Foi o que aconteceu no bairro Limoeiro. O policial Daniel Couto sugeriu a realização de um mutirão e recebeu o apoio de diversos moradores. O trabalho foi realizado durante duas manhãs. Famílias inteiras percorreram os lotes vagos recolhendo todos os materiais que acumulavam água e que poderiam se tornar criadouros do Aedes Aegypti.

Segundo os moradores, muitos já estavam servindo como criadouros. Em uma garrafa pet encontrada jogada em um dos lotes, por exemplo, foram encontradas dezenas de larvas do mosquito. Como o bairro ainda está em construção e existem diversos lotes vagos, o trabalho não pôde ser concluído no primeiro mutirão. Um caminhão da Prefeitura teve que ser utilizado para levar os materiais recolhidos pelos moradores.

E um novo mutirão já está sendo agendado. “Mais de 100 pessoas já confirmaram participação. A ideia é retirar todo o lixo existente nos mais diversos lotes do bairro”, afirma Daniel. Os moradores também vão confeccionar cartazes para conscientizar as pessoas da importância do combate ao mosquito Aedes Aegypti. No bairro Copacabana, os moradores também estão preparando um mutirão de limpeza. O trabalho acontece na manhã do próximo sábado (16).

Patos de Minas fechou o ano de 2015 com 1.317 casos notificados de Dengue. As autoridades de saúde estão preocupadas com a situação e já anunciaram que vão reforçar as ações de combate a Aedes Aegypti. Empresas que não se preocupam em eliminar os criadouros, por exemplo, podem ter seus nomes expostos para a população.

Autor: Maurício Rocha

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