Ministério Público quer que imóveis abandonados sejam arrecadados pela Prefeitura

A recomendação prevê prazo de 30 dias para que a Lei Municipal de arrecadação de imóveis abandonados seja aprovada.

O primeiro alvo da ação do órgão é o enorme prédio existente na avenida Fátima Porto.

O que fazer com os inúmeros imóveis em situação de abandono espalhados pela cidade, muitos deles causando transtornos para a população? O Ministério Público quer que os proprietários percam a posse do bem, que deverá ser incorporado ao patrimônio do município. O primeiro alvo da ação do órgão é o enorme prédio existente na avenida Fátima Porto.

O promotor Paulo César de Freitas encaminhou recomendação ao Executivo e ao Legislativo Municipal na última semana recomendando a aprovação de uma Lei Municipal que regulamente o artigo 1.276 do Código Civil. Este artigo prevê a arrecadação de imóveis abandonados, com a finalidade de atender a função social da propriedade e sanar problemas de ordem urbanística, ambiental e social.

A recomendação prevê prazo de 30 dias para que a Lei Municipal de arrecadação de imóveis abandonados seja aprovada. Após a sanção da Lei, a Administração Municipal terá cinco dias para decretar o perdimento do edifício Rugendas, localizado na avenida Fátima Porto. O Ministério Público abriu Inquérito Civil Público para investigar a invasão do prédio e alega que o imóvel está abandonado desde 1996.

De acordo com o promotor Paulo César de Freitas, o prédio de 10 andares, além de não cumprir a função social, se traduz em instrumento de poluição e degradação ambiental e agente de deterioração de áreas urbanas, especialmente por possibilitar o seu uso ilegal por desocupados e vândalos. Por outro lado, para o Ministério Público, o prédio poderia ser utilizado como moradias populares ou mesmo para abrigar órgãos municipais.

A medida, entretanto, deverá gerar polêmica. O advogado Rodolpho Gomes se apresentou como dono do prédio há mais de 10 anos. Ele nega que o imóvel esteja abandonado, alegando que já foram realizadas inclusive obras de melhorias e conservação do imóvel, como a construção do telhado por exemplo. O advogado argumentou também que existem moradores no prédio.

Autor: Maurício Rocha

Últimas Notícias

Idoso de 82 anos morre após ser atacado por boi na zona rural de Patos de Minas

Veja mais

Espanha extradita brasileiro de Carmo do Paranaíba procurado por tráfico de drogas e associação para o tráfico

Veja mais

Jovem invade casa e tenta matar homem com golpes de faca; a vítima conseguiu se defender com uma cadeira

Veja mais

PIB per capta de Patos de Minas salta de R$ 21 mil para R$51 mil em 10 anos

Veja mais

PM prende acusado de vender drogas pelo whatsapp com mais de 100 papelotes de cocaína

Veja mais

Operação ambiental flagra posse ilegal de arma e apreende petrechos de pesca proibida em São Gonçalo do Abaeté

Veja mais