Ministério Público cobra solução para o problema do lixão no final da Padre Almir

O órgão exige que a Prefeitura encontre uma solução para o caso que tem provocado tantos transtornos aos moradores.


Enquanto isso, os moradores das imediações vão continuar convivendo com o lixão à céu aberto.
Uma reunião na tarde dessa terça-feira (27) na sede do Ministério Público teve como alvo o problema do descarte de materiais inservíveis que transformaram o Ecoponto no final da avenida Padre Almir em um verdadeiro lixão. O órgão exige que a Prefeitura encontre uma solução para o caso que tem provocado tantos transtornos aos moradores.

O prefeito Pedro Lucas, o procurador geral do município, Damião Borges, o secretário de planejamento, Virgílio Borges, o secretário de infraestrutura, Nelson Nogueira, e os representantes do CODEMA, Ivanildo Alves e César Caixeta participaram da reunião com o Ministério Público. Foram mais de duas horas de conversa e uma surpresa. Na saída, o prefeito Pedro Lucas não quis falar com a imprensa.

O problema do lixão na avenida Padre Almir se arrasta há alguns meses. O terreno da Prefeitura sempre funcionou como ponto de descarte de materiais inservíveis, mas antes a Prefeitura retirava o material toda semana. O entulho era levado para uma voçoroca licenciada ambientalmente.

Ocorre que atual administração pensou que a voçoroca duraria a vida inteira e simplesmente se esqueceu de licenciar uma nova área para depositar o material. Quando a diretoria de meio ambiente acordou, o buraco já estava cheio e a Prefeitura sem ter como retirar o material. O processo está na Supram em Uberlândia e não há previsão de liberação de uma nova voçoroca no município.

Mas o Ministério Público quer que a Prefeitura encontre uma solução mais rápida para o problema. Segundo o presidente do Codema, Ivanildo Alves, que também participou da reunião, o órgão propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta para acabar com o lixão na cidade. Ele espera que o problema seja resolvido em duas semanas. Como o prefeito Pedro Lucas não quis se pronunciar não é possível precisar se a Administração Municipal vai aceitar os termos propostos pelo Ministério Público.

Enquanto isso, os moradores das imediações vão continuar convivendo com o lixão à céu aberto. Os catadores de materiais recicláveis, que já até brigam por espaço no local, é que fazem a festa. Um deles disse nessa terça-feira que chega a retirar R$ 200,00 em um único dia de serviço na coleta de materiais inservíveis.

Autor: Maurício Rocha

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