Justiça decide que vendedor patense não é filho de padre milionário em Patos de Minas

O último DNA, feito após exumação dos restos mortais do padre, deu negativo.

Fabrício no dia que o corpo do Padre Roldão foi exumado na zona rural de Patos de Minas.

A justiça decidiu neste fim de semana que o vendedor Fabrício Augusto Nascentes não é filho do Padre Roldão Gonçalves Rodrigues. O vendedor ingressou na justiça devido às semelhanças físicas com o sacerdote e também após a declaração da própria mãe. No entanto, o último DNA, feito após exumação dos restos mortais do padre, deu negativo.

O processo começou há cerca de 4 anos. Familiares do padre administravam uma verdadeira fortuna, que caso a paternidade fosse reconhecida, ficaria toda para Fabrício. Entre casas e fazenda, o patrimônio deixado pelo padre girava em torno de R$5 milhões. Cerca de 30 pessoas estão entre os interessados na herança.

Fabrício disse que, na época, um sobrinho do padre o procurou e contou a história. O familiar teria resolvido contar sobre a paternidade porque estava havendo brigas na família para ver quem ficava com o patrimônio deixado pelo padre morto em agosto de 2010. Após isso, a mãe de Fabrício confirmou a paternidade.

Fabrício fez um DNA e o resultado foi positivo. No entanto, outro exame foi realizado dando negativo. O último, feito após a exumação dos restos mortais do padre, que está sepultado em um cemitério da Capela das Posses, zona rural de Patos de Minas, também acabou tendo resultado negativo. Esta foi a prova que prevaleceu no processo.

Os advogados informaram que estão estudando a possibilidade de recorrer da decisão. O caso se tornou público em 2011. Com o resultado do 1º DNA positivo em mãos, Fabrício já era considerado filho do padre. A história ganhou repercussão em todo o Brasil. A polêmica maior foi porque, além do padre ser milionário, os princípios da igreja católica condenam a paternidade dos sacerdotes.

Autor: Farley Rocha

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