Jovens de classe média são presos por assaltar e levar 18 mil de posto de combustível
Os acusados são de classe média, não tem passagens pela polícia e estavam acima de qualquer suspeita.
O crime aconteceu por volta de 1h da madrugada desta segunda-feira (26). Dois homens em uma motocicleta, um deles armado de pistola, renderam o frentista do posto de combustíveis na avenida JK e obrigaram que ele os levasse até o escritório da empresa. A porta foi arrombada e os malotes com o dinheiro da venda do final de semana foram levados, cerca de R$ 18 mil em dinheiro, cheques e cartas de frete. O frentista foi trancando no escritório.
A Polícia Militar foi acionada e iniciou os rastreamentos. Uma denúncia anônima informou aos militares que o jovem de nome João Paulo, filho do proprietário de uma empresa na avenida J.K, é que estaria cometendo esses assaltos. Os policiais foram até lá e presenciaram uma correria no pátio da empresa. Alguns tentaram correr. João Paulo, o jovem da denúncia estava lá e negou o crime, mas acabou tendo que confessar.
Ao percorrerem a empresa, os policiais militares encontraram cupons fiscais do posto assaltado e os malotes sendo queimados. Diante disso, segundo a Polícia Militar, João Paulo Andrade Lima, de 19 anos e Gustavo Silva, de 22 anos, confessaram a autoria do assalto. Os policiais também encontraram um punhal, um tablete de maconha e a arma, uma pistola de pressão, que foi usada no crime.
O dinheiro levado no assalto também foi recuperado. R$ 8.854,00 que estavam escondidos nas rodas de um caminhão foram apreendidos para serem devolvidos aos proprietários. Além de João Paulo, que é filho do dono e também funcionário da empresa, os policias prenderam Mairon César Soares Filho, de 18 anos e Carlos Júnior de Paulo, de 25 anos, como coautores do crime.
Os quatro jovens presos no assalto são de classe média e, teoricamente, não precisariam de cometer crimes para conseguir dinheiro. O encontro com os pais, nesta manhã, na Delegacia da Polícia Civil, foi comovente. O caso será encaminhado para a Polícia Civil que deverá dar prosseguimentos às investigações.
Autor: Maurício Rocha