Fazenda Experimental da Epamig sofre destruição em queimada criminosa

O fogo já destruiu cerca de 30 hectares da propriedade. O incêndio florestal é criminoso.


Homens da Polícia Militar de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e servidores da fazenda tentam controlar o fogo.
Uma queimada criminosa destrói áreas de pastagens e preservação permanente na Fazenda Experimental da Epamig na localidade de Sertãozinho em Patos de Minas. Homens da Polícia Militar de Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e servidores da fazenda tentam controlar o fogo que já destruiu cerca de 30 hectares da propriedade. O incêndio florestal é criminoso.

De acordo com funcionários da Fazenda Experimental da Epamig três focos de incêndio foram verificados quase ao mesmo tempo. Dois focos foram controlados, mas um deles, bem no meio da propriedade, só foi percebido pela manhã e se alastrou pela propriedade. O tempo seco e o vento ajudaram as chamas a se alastrarem.

Hoje pela manhã cerca de 20 homens retomaram o trabalho de combate à queimada. Eles usam abafadores, enxadas e bombas de água para tentar controlar as chamas. Pequenos aceiros são construídos no meio da mata e a técnica do contrafogo é utilizada para evitar que o fogo se alastre ainda mais.

O trabalho, no entanto, é prejudicado pelas próprias condições climáticas. Com a pastagem seca, o fogo chega até a copa das árvores causando grande destruição. Alex, gerente da Fazenda Experimental da Epamig diz que o prejuízo é incalculável. Ele teme inclusive que, com a destruição da pastagem, falte alimento para o gado.

A Fazenda Experimental da Epamig tem cerca de 490 cabeças de gado que são utilizadas para a realização de diversos experimentos. A Epamig também realiza pesquisas com feijão, soja, trigo e algodão em sua área de 790 hectares. A propriedade, no entanto, está ocupada por um grupo de trabalhadores rurais sem-terra que pedem a desapropriação da terra para a reforma agrária, mesmo sendo ela pertencente ao Governo do Estado.

Funcionários da fazenda alegam que o incêndio na propriedade é criminoso, primeiro porque o fogo atingiu o interior da propriedade e segundo porque foram três focos de queimadas ao mesmo tempo. Os trabalhadores rurais sem-terra que estão acampados no local negam que tenham provocado as chamas e alegam que também estão sendo prejudicados pelo fogo.

De acordo com o cabo Pablo da Polícia Militar de Meio Ambiente um boletim de ocorrência será lavrado e encaminhado para o Ministério Público para demais providências.

Autor: Maurício Rocha

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