Despesca na Lagoa Grande revela surpresas e a captura de um peixe quase 30 quilos de

O peixe será objeto de pesquisas para biólogos do Unipam.

Um Pacu-caranha de 27 quilos foi capturado na Lagoa Grande.

A Diretoria de Meio Ambiente concluiu o trabalho de captura dos peixes na Lagoa Grande para a realização do inventário das espécies residentes no local. O trabalho dos pescadores e técnicos revelou algumas surpresas e a captura de um Pacu-caranha de exatos 27 quilos. O peixe será objeto de pesquisas para biólogos do Unipam.

A coleta dos peixes contou com a participação de diversos voluntários entre pescadores profissionais, servidores da Prefeitura e membros do CODEMA. Mesmo com o volume de água reduzido, o barro existente nos fundos da Lagoa dificultou a pesca. Foram necessárias quatro campanhas para concluir a coleta de peixes.

De acordo com a bióloga da diretoria de meio ambiente, Eni Aparecida Amaral, foram encontradas 16 espécies de peixes na Lagoa Grande, dentre elas: tilápia, piau de cheiro, piau de três pintas, pacu-caranha, carpa, traíra, piaba, lambari do rabo vermelho, timbore, guppy, piabão, curimatã, cascudo, cascudo sanfona e mandi amarelo. Além do Pacu-caranha de 27 quilos, os voluntários também capturaram uma carpa vermelha de 4,5 quilos e um Mandi Açu de quase dois quilos.

Os peixes capturados foram catalogados para a realização de um inventário que será encaminhado para o Instituto Estadual de Floresta. Segundo Eni, esta foi uma das exigências para a realização da despesca da Lagoa Grande. A retirada de todos os peixes, no entanto, só será feita se a Lagoa for completamente limpa, o que ainda não está definido. Uma reunião na próxima quinta-feira vai detalhar os serviços que ainda serão executados no local.

Com relação ao Pacu-caranha de 27 quilos, o peixe foi encaminhado para o Unipam e após a realização de pesquisas será taxidermizado para ficar em exposição. Esta espécie de peixes é originária do norte do país e atinge no máximo cerca de 25 quilos de peso. De acordo com a bióloga, um exemplar de cada espécie foi tombado em caráter permanente, para servir de material testemunho do inventário. Os indivíduos excedentes nativos da nossa bacia foram soltos no rio. Já os indivíduos exóticos que excederam o material testemunho foram para o Unipam (soltura de espécies exóticas é crime ambiental).

Autor: Maurício Rocha

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