Conselheiras tutelares vivem drama para encontrar vaga para criança sem amparo

Com a responsabilidade de dar abrigo para um garoto de apenas 10 anos, elas só conseguiram uma vaga depois de procurar o MP.


O menino teve que ser levado à Secretaria de Desenvolvimento Social para que o problema se resolvesse.
As conselheiras tutelares viveram um verdadeiro drama na tarde dessa terça-feira (02) em Patos de Minas. Com a responsabilidade de dar abrigo para um garoto de apenas 10 anos, elas só conseguiram uma vaga depois de procurar o Ministério Público. O menino teve que ser levado à Secretaria de Desenvolvimento Social para que o problema se resolvesse.

As conselheiras Estela Braga e Elizabeth Maria Lopes Oliveira contaram que foram acionadas pela Polícia Militar no Bairro São José Operário para amparar uma criança que havia acabado de brigar com a mãe. No local, elas constataram que a genitora tinha problemas mentais e não possuía a mínima condição de cuidar do filho.

Elas, então, procuraram outros familiares ou alguém que poderia ficar com o garoto, mas ninguém foi encontrado. A partir daí, eles partiram para alguma entidade assistencial, mas a resposta também não foi animadora. Na Casa da Acolhida, única entidade onde ainda havia vaga, elas foram informadas que o garoto não podia ficar ali.

A solução então foi procurar o Ministério Público. Segundo as conselheiras, o Promotor de Justiça, Paulo Henrique Delicoli, as orientou a levar o garoto para a Secretaria de Desenvolvimento Social. Diante disso, elas se deslocaram até a secretaria com o garoto e após uma negociação, elas puderam realmente abrigá-lo na Casa da Acolhida.

Essa não foi a única vez que o problema aconteceu na cidade. Maria Elizabeth contou que já teve que levar um bebê para casa, porque não encontrou um lugar para a criança passar a noite. Ela informou que não há vagas nas entidades e é necessário que se tome uma providência. “Colchões estão sendo colocados no chão para as crianças dormirem”, afirmou Estela.

O problema teria acontecido porque, sem receber verba da prefeitura, a Casa da Acolhida está com dificuldades financeiras e corre risco de ser fechada. O secretário de desenvolvimento social, Geraldo Magela Pinto Lima, informou que assim que soube do problema entrou em contato com o presidente da Casa da Acolhida e conseguiu resolver o problema.

Autor: Farley Rocha

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