Animais vítimas de violência recebem vida nova em clínica de Patos de Minas

Atualmente o médico veterinário cuida de três tucanos, um papagaio, um mico e de um cágado.


O médico veterinário está otimista e já montou um plano de trabalho para garantir a sobrevivência do cágado.
O comércio ilegal de animais silvestres continua fazendo muitas vítimas no Brasil. Esse tipo de tráfico no país só não é maior do que o comércio de drogas. O prejuízo para o meio ambiente só não é maior por causa do trabalho de voluntários, que dedicam parte do tempo para cuidar dos animais vítimas da violência.

O médico veterinário, Marco Paulo de Oliveira é especialista em animais silvestres. Uma parte de sua clínica é dedicada ao trabalho voluntário de cuidar dos animais, geralmente apreendidos pelo Corpo de Bombeiros e pela Polícia Militar de Meio Ambiente. Atualmente ele cuida de três tucanos, um papagaio, um mico e de um cágado.

Um dos tucanos nunca mais poderá voltar ao seu habitat. O antigo dono, para que a ave não fugisse, cortou um pedaço da asa do animal. O mico também terá que viver o resto de seus dias em cativeiro. Criado assim desde o nascimento, o animal, segundo o médico veterinário, não sobreveria na natureza.

A maior preocupação, no entanto, é com o cágado. Ele sim poderia voltar ao habitat, mas o animal vai precisar passar por um longo processo de tratamento. O cágado foi atropelado e teve rachaduras em toda a sua estrutura. Mas o médico veterinário está otimista e já montou um plano de trabalho para garantir a sobrevivência do animal.

Os cuidados oferecidos pelo médico veterinário já salvaram a vida de muitos animais. Tamanduás, cobras, capivaras e tantos outros animais silvestres puderam voltar a natureza depois de receber tratamento aqui. Maior proteção aos animais, no entanto, virá com a conscientização das pessoas.

Também constitui crime quem matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre nativa ou em rota migratória sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente com pena de detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa que varia de R$ 500,00 a R$ 5.000,00 por animal.

Autor: Maurício Rocha

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