Eles falaram sobre a manifestação em frente ao campus provisório da univeridade em Patos de Minas.

Os alunos e professores da UFU-Patos de Minas não vão ficar de braços cruzados diante do imbróglio em que se transformou a doação do terreno para a construção do Campus da Universidade Federal de Uberlândia na cidade. Eles vão promover uma manifestação na próxima quinta-feira (22) para sensibilizar as autoridades e envolver a comunidade na busca de uma solução para o problema.

Os Campi da UFU de Patos de Minas e de Monte Carmelo foram criados ao mesmo tempo. Na cidade vizinha, o campus da universidade está pronto para começar a funcionar. Mas em Patos de Minas a construção emperrou. O terreno doado na região dos 30 Paus foi parar na justiça e a obra que já tinha começado, simplesmente, parou. Um milhão de reais do dinheiro público foram investidos ali.

Como a Justiça no Brasil não consegue ser mais rápido do que uma tartaruga, a UFU pediu ao município a doação de uma nova área. O prazo estipulado pela reitoria para a solução do impasse termina no final deste mês e dificilmente será cumprido. A Administração Municipal apostou todas as fichas na doação do terreno da Escola Agrícola e nem iniciou o processo para  a elaboração de um novo chamamento público para a doação de terreno para a UFU.

Preocupados com a situação, alunos e professores da Universidade Federal de Uberlândia decidiram sair às ruas. Eles estão convocando a população para uma grande manifestação que vai sair da antiga sede da Prefeitura e percorrer as principais ruas do centro da cidade. A concentração está marcada para as 14 horas.

O professor Matheus de Souza Gomes, coordenador do curso de Biotecnologia da UFU-Patos de Minas, destacou a importância da participação da comunidade para despolitizar o processo de doação do terreno para a UFU. O educador salientou a importância de uma universidade para o município atraindo novos investimentos, empresas e o legado da educação de qualidade.

Com relação à doação do terreno, o estudante Rodrigo Romão disse que não importa onde e nem quem está doando e sim a solução mais rápida para o problema que só traz prejuízos para o município. “Quem mais perde com tudo isso é a comunidade”, destacou o também estudante Luiz Augusto Ferreira.

Autor: Maurício Rocha