O Tribunal do Júri se reuniu na tarde desta sexta-feira (01) para julgar Wesley Cândido Santos de 42 anos. Ele foi acusado de matar Luciano Gonçalves Machado a golpes de cadeira e pau no dia 8 de novembro de 2022, em Patos de Minas. Eles teriam se desentendido por causa de um troco e Luciano acabou sendo agredido. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu nove dias depois no hospital.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o crime foi praticado por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Segundo a acusação, o motivo do homicídio foi porque Wesley teria dado R$100,00 para Luciano comprar bebidas e cigarros e quando ele voltou, teria se negado a devolver o troco. Wesley teria ficado nervoso e começou a agredi-lo com cadeiradas e pauladas.
Após os embates entre acusação e defesa, os jurados entenderam que Wesley é culpado e ele foi condenado a 14 anos de prisão a serem cumpridos inicialmente em regime fechado.
O CRIME:
De acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 08 de novembro de 2022 por volta de 23h42 na Rua Amadeu Maciel, bairro Brasil. Luciano teria se apossado de uma cadeira e um rodo e golpeado Luciano causando-lhe lesões graves principalmente na região da cabeça. No dia dos fatos, a Polícia Militar foi acionada por uma mulher que gritava por socorro em uma residência. Ao entrar no local, os militares se depararam com Wesley bastante exaltado andando de um lado para o outro e Luciano caído ao solo bastante ensanguentado, inconsciente e com dificuldade para respirar
Wesley contou aos militares que foi morar com Luciano naquele dia e os dois faziam uso de bebida alcóolica. Em determinado momento, ele pediu para que Luciano fosse a um bar comprar cigarro e uma garrafa de pinga e lhe deu a quantia de R$100,00. Quando Luciano voltou, Wesley teria lhe indagado a respeito do troco e ele se negou a entregar.
Eles então iniciaram uma discussão e Wesley se apossou de uma cadeira e de um rodo e começou a desferir golpes contra a cabeça de Luciano. Ainda segundo a denúncia, os golpes foram tão violentos que os objetos se quebraram. Wesley ainda teria dito aos militares: “Esse cara é um ladrão safado, ele tem que morrer”. Luciano foi socorrido pelo Samu e encaminhado em estado grave para o Hospital regional. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu nove dias depois.
