O tribunal do júri se reuniu na tarde desta sexta-feira (28) para julgar Warlen Guimarães de Assunção de 45 anos. Ele foi acusado pelo Ministério Público de tentar matar Fábio Júnio de Souza ateando fogo em seu corpo. Ao final dos embates entre acusação e defesa, os jurados condenaram Warlen e ele recebeu a pena de 4 anos e 8 meses de prisão em regime semiaberto.

De acordo com a acusação do Ministério Público, por volta de 13h do dia 29 de outubro de 2022, Warlen e Fábio Júnio, que eram moradores de rua, estavam fazendo o uso de bebida alcóolica nas proximidades da praça do Mercado Municipal. Em determinado momento, eles iniciaram uma discussão por motivo fútil. Após a discussão, Fábio deitou e dormiu, momento em que Warlen teria jogado etanol no amigo e ateado fogo lhe causando queimaduras no braço, quadril e pernas.

De acordo com o Defensor Público, Walner Dias, a própria acusação decotou a qualificadora do motivo fútil e do motivo que dificultou a defesa da vítima. A defesa pediu para que o réu fosse julgado pelo crime de lesão corporal e não por homicídio tentado, entretanto os jurados não aceitaram.

Ao final dos embates, Warlen foi condenado a 4 anos e 8 meses de prisão a serem cumpridos inicialmente em regime semiaberto.