O preço do quilo de tomate de melhor qualidade já está girando em torno de R$ 10,00.

Está cada dia mais difícil economizar na hora de fazer as compras domésticas. Com o preço da carne nas alturas, a substituição pelo ovo ou por verduras já não é mais tão vantajoso. A cotação divulgada pela Ceasa de Patos de Minas mostra uma tendência de alta de boa parte dos produtos comercializados no local, com destaque para o tomate.

Fruto preferido nas saladas dos brasileiros, o tomate vem sofrendo seguidas altas. Na segunda-feira (09), a caixa com 20 quilos foi comercializada em média por R$ 110,00. Uma alta de mais de 20% em relação à semana passada, quando a caixa de 20kg de tomate foi vendida em média a R$ 90,00. Nos sacolões de Patos de Minas, o preço do quilo de tomate de melhor qualidade já está girando em torno de R$ 10,00 para o consumidor.

Outro item que poderia substituir a carne, mas que também apresenta alta de preços é o ovo. A caixa de ovo branco com 30 dúzias foi vendida em média a R$ 128,33 na Ceasa de Patos de Minas. Nos supermercados, o preço da dúzia de ovos brancos para o consumidor já passa de R$ 6,00 em alguns lugares. Segundo os especialistas, a alta no preço do ovo está ligada ao maior consumo durante a quaresma e a uma queda natural de produção que ocorre sempre nesta época do ano.

Também apresentaram alta nos preços o alho (de R$ 180,00 para R$ 190,00 a caixa de 10kg), a beterraba (de R$ 30,00 para R$ 32,50 a caixa com 20kg), a cebola (de R$ 40,00 para R$ 46,67 o saco com 20kg), o jiló (de R$ 40,00 para R$ 43,33 a caixa com 15kg), a mandioca (de R$ 25,00 para R$ 30,00 a caixa com 20kg) e a vargem (de R$ 80,00 para R$ 100,00 a caixa com 13 kg). Já alguns produtos como abóbora caipira e batata comum tiveram ligeira queda de preços.

Segundo a Secretaria Municipal de Agricultura, a variação dos preços é determinada por diversos fatores, dentre eles as leis de oferta e procura e a sazonalidade do produto. “Condições climáticas também são outro aspecto que influencia diretamente na alta ou não dos preços. O excesso de chuvas ou, ao contrário, as fortes secas condicionam a produção de certos gêneros alimentícios o que, consequentemente, leva à elevação ou à queda dos valores praticados nas centrais de abastecimento”, informou o órgão.