Durante vistoria na casa de um deles, os militares apreenderam um tablete de maconha.

Reportagem atualizada às 10h38 desta sexta-feira (24/01) para acrescentar a nota do advogado dos suspeitos

Dois indivíduos foram presos pela Polícia Militar na tarde desta quarta-feira (22) suspeitos de um roubo nesta madrugada em Patos de Minas. Eles teriam invadido uma residência, amarrado a vítima e subtraído alguns materiais de sua casa. Após levantamentos, os dois foram encontrados trabalhando e foram encaminhados para a delegacia.

O roubo aconteceu por volta de 01h30 na Rua Sebastião Tomaz de Magalhães no Bairro Nova Floresta. De acordo com o Capitão Ferreira, os indivíduos chegaram até a residência e chamaram por um ex-inquilino da vítima. A vítima costuma alugar uma casa que fica nos fundos de onde ela mora.

Nesse momento que os suspeitos chamaram pelo ex-inquilino, a vítima abriu a janela para falar que ele não estava mais lá, e os suspeitos aproveitaram e invadiram a casa dela. Posteriormente, eles a amordaçaram e começaram a revirar seus pertences. Eles levaram uma televisão de 50 polegadas e um telefone celular. Eles exigiram dinheiro, mas como não encontraram, evadiram do local.

Em conversa com a vítima, os militares conseguiram identificar os suspeitos e iniciaram diligências no intuito de localizá-los e prendê-los. Leonardo e Eldi foram encontrados em seus locais de trabalho e negaram a autoria do roubo. Durante vistoria na casa de um deles, os militares apreenderam um tablete de maconha. Os dois foram conduzidos para a delegacia e ficaram à disposição da autoridade policial.

O advogado Gabriel Rodrigues encaminhou uma nota para o Patos Hoje na manhã desta sexta-feira (24/01), relatando que “ os "suspeitos" Leonardo Júnior Afonso e Eldi Ramos Bonfim foram liberados pela Polícia Civil no mesmo dia, considerando que não existia nenhum elemento que os vinculasse à prática da infração penal, bem como a própria vítima não os apontou como os responsáveis pelo crime. O defensor ressaltou que encerradas as diligências, à míngua de elementos que subsidiassem a manutenção do cárcere, ambos foram liberados. Nenhum dos produtos do crime foi encontrado na posse dos "suspeitos"."