Imagem: Arquivo Patos Hoje

O prefeito José Eustáquio Rodrigues Alves ainda não está totalmente decido a emitir um decreto que atenda as exigências da Onda Vermelha do Plano Minas Consciente. Esta determinação do Comitê Extraordinário da Covid-19 causaria o fechamento de diversos setores, como lojas de roupas, calçados e bijuterias, clubes e academias e dos bares, restaurantes e lanchonetes para o consumo no local.

O chefe do executivo tem feito questionamentos à decisão do Comitê do Governo do Estado e, por último, pediu a ata da reunião que decidiu pela regressão da microrregião de Patos de Minas para a “Onda Vermelha”. A gente precisa entender o motivo dessa mudança, até para corrigir o que estiver errado”, explicou José Eustáquio.

A resistência em publicar o decreto atendendo as exigências da Onda Vermelha leva em conta a situação crítica em que vivem determinados setores da economia. Proprietários de bares e restaurantes, por exemplo, passaram meses fechados e tiveram que fazer investimentos para reabrir. Um novo fechamento seria muito prejudicial para a categoria.

O Ministério Público estabeleceu prazo de 48 horas para que o prefeito José Eustáquio publique novo decreto adequando à cidade às exigências da “Onda Vermelha”. Esse prazo vence no sábado (05), data também estabelecida pelo Comitê Estadual para a entrada em vigor da mudança para a Onda Vermelha, mas até lá muita coisa pode acontecer, inclusive um novo pedido na Justiça para se manter na Onda Amarela.