Um homem de 30 anos com várias passagens pela Polícia, foi preso na noite dessa segunda-feira (18) acusado de tentar assaltar uma agência lotérica usando um bilhete para render as vítimas. Durante a prisão, o suspeito estava com um telefone celular que acabou de furtar. Ele negou as acusações e disse que às vezes é confundido até com artistas.

A tentativa de roubo à agência lotérica aconteceu no início da tarde na rua Mata dos Fernandes. As vítimas informaram que o homem de cavanhaque chegou ao caixa, colocou a mão na cintura simulando estar armado e entregou dois bilhetes para a atendente com os dizeres “é assalto. Bota o dinheiro na sacola e não grita, senão eu atiro”.

Uma das vítimas, que estava em local protegido acionou o alarme e o assaltante fugiu sem levar nada. A Polícia Militar foi acionada e iniciou os rastreamentos para localizar o principal suspeito, apontado como sendo Carlos Jones de Brito, de 30 anos. Ele tem diversas passagens pela polícia e teria sido reconhecido pelo cavanhaque e por uma tatuagem no pescoço.

Durante rastreamentos, a Polícia Militar recebeu denúncia do furto de um telefone celular. Uma mulher que saía do trabalho na rua Cônego Getúlio foi abordada por um homem que obrigou que ela entregasse o telefone celular. As características do autor, com tatuagens no braço e cavanhaque, eram as mesmas de Carlos Jones.

Os policiais continuaram os rastreamentos e localizaram o autor em uma casa na avenida 1 do bairro Jardim Vitória. Atrás da geladeira da residência, os militares encontraram o telefone celular que tinha acabado de ser furtado. A vítima reconheceu Carlos Jones, mas ele negou. O suspeito informou que achou o aparelho na rua.

Com relação ao reconhecimento da vítima, Carlos informou que houve uma confusão. Ele disse que constantemente é confundido, até mesmo com artistas. A Polícia, no entanto, não tem dúvidas de que ele é autor dos dois crimes.