O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, através do promotor de justiça José Antônio Baeta de Melo Cançado, pediu a interdição de oito estádios de futebol que sediam competições profissionais em Minas Gerais. Entre as praças esportivas barradas pelo órgão estão o Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz e o Estádio Zama Maciel.

Nem o Parque do Sabiá, que está sediando os jogos do Cruzeiro no Campeonato Brasileiro, ficou livre da punição. O estádio também foi interditado pelo Ministério Público. Os outros estádios que não poderão sediar eventos esportivos oficiais são o Antônio Guimarães de Almeida (Tombos), Dr. Ronaldo Junqueira (Poços de Caldas), José Flávio de Carvalho (Itaúna), José Maria Melo (Montes Claros), Juca Pedro (Formiga) e Waldemar Teixeira de Faria / Farião (Divinópolis).

O motivo da interdição é a falta da apresentação de laudos de vistoria técnica em conformidade com os padrões estabelecidos. Os clubes responsáveis pelos estádios não teriam cumprido os prazos estabelecidos pelo Ministério Público. A data limite era 20 de setembro. Em reunião na tarde dessa terça-feira (21) o órgão decidiu pela interdição de todos os Estádios.

A Federação Mineira de Futebol emitiu nota oficializando a interdição e estipulando prazo para que os diretores de clubes apresentem novo local para a realização dos jogos. Os times que têm jogos marcados para este fim de semana têm até as 16h desta quarta-feira (22) para apontarem um novo local para a realização dos jogos. É o caso do Funorte que enfrenta o Mamoré no próximo sábado.

Com relação ao Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz, a diretoria do Mamoré fará reunião nesta manhã para encontrar uma solução para o problema. No caso do Zama Maciel, a diretoria tem um prazo maior pra solucionar o problema já que a URT só volta a campo em 2011 para a disputa do Mineiro do Módulo II.

O presidente da URT, Sérgio Vitta, informou que os laudos já foram feitos e encaminhados a Federação Mineira de Futebol. Ele disse que o Ministério Público quer que a documentação seja adequada a portaria emitida pelo órgão, o que será feito até a próxima semana. O caso é semelhante ao do Mamoré que também já encaminhou os laudos e depende apenas de uma adequação técnica.