O Presídio Sebastião Satiro viveu momentos de tensão na noite desse sábado (17). Os detentos de um dos blocos da unidade prisional rebeleram-se, ateando fogo em colchões, uniformes e roupas de cama. Os próprios agentes penitenciários conseguiram controlar os ânimos e evitaram o surgimento de uma rebelião.
A revolta dos detentos foi provocada pela ação de agentes penitenciários para barrar a entrada de armas e celulares no Presídio Sebastião Satiro. Só neste sábado, durante as visitas, três mulheres foram presas, duas tentando levar droga na vagina para seus companheiros e uma com um aparelho de telefone celular.
Sem droga e sem telefone celular, os detentos ficaram revoltados. Pouco depois do anoitecer, por volta das 20h, eles começaram a atear fogo nos colchões. Uniformes e lençóis do Presídio também foram queimados. Só os pertences dos próprios detentos é que foram preservados. O motim ocorreu apenas no bloco “C”. Mas não durou muito tempo.
A direção do Presídio Sebastião Satiro convocou todos os agentes penitenciários. O Grupo de Intervenção Rápida – GIR – foi acionado para entrar no bloco e conter a ação dos detentos. Eles vasculharam todas as celas e retiraram os isqueiros dos detentos. O material que foi queimado também foi retirado do local.
A direção do Presídio Sebastião Satiro não permitiu a entrada da imprensa. O prejuízo para o Estado foi grande. A Polícia Militar foi acionada para registrar o dano ao patrimônio. O Bloco “C” tem 153 detentos e a capacidade é para apenas 56 presos.
Com relação à prisão das três mulheres que tentavam entrar com drogas e telefone celular, diretores do Presídio informaram que este é um procedimento normal para todas os visitantes que entram na unidade e que este trabalho vai continuar.
Autor: Maurício Rocha
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