Um incêndio na tarde desta terça-feira (29) em Presidente Olegário terminou em tragédia. Três irmãozinhos, sendo um de 4 anos e outros dois gêmeos de 1 ano e 8 meses, morreram com graves queimaduras. Eles estavam sozinhos quando as chamas se iniciaram. A mãe de 23 anos chegou desesperada e tentou socorrer as crianças, mas já era tarde. Ela também teve queimaduras e precisou de atendimento. A perícia vai identificar as causas do incêndio.
O incêndio aconteceu em uma meia água na Rua Mané Chico, Bairro Américo Caetano. De acordo com o Delegado Vinícius Volf Vaz, a mãe havia saído por alguns instantes e deixado as crianças no quarto. Quando ela retornou, o incêndio já havia se iniciado. Segundo os vizinhos, ela teria tentado apagar as chamas com baldes d’água para salvar as crianças, mas acabou não conseguindo. Os três filhos morreram no local.
Eles tiveram queimaduras graves em diversas partes dos corpos. O local foi todo isolado para o trabalho da Perícia Técnica da Polícia Civil que vai voltar ao local nesta quarta (30) para concluir o trabalho que vai identificar a causa do incêndio. A escuridão no local impediu o trabalho. Algumas hipóteses foram levantadas. A primeira foi que um curto circuito na rede elétrica deu início às chamas. Outra hipótese é de um acidente envolvendo as crianças.
A mãe, Cleidiane Maria de Jesus, 23 anos, sofreu queimaduras e também teria inalado bastante fumaça. Ela foi socorrida e atendida no hospital de Presidente Olegário. Ela pode ter que ser transferida para outra cidade. O pai das crianças, Leandro Ruas Lopes, 24 anos, entrou em estado de choque com a tragédia. Eles teriam chegado à cidade há poucos dias para trablhar. Segundo informações, a família é da cidade de Porteirinha/MG.
Os corpos de Wingride Lorran Oliveira, 4 anos, e dos gêmeos, Rian Jesus Lopes e Raian Jesus Lopes, 1 ano e oito meses, foram levados para o Instituto Médico Legal para ser constatada a causa da morte. O trabalho vai identificar se eles morreram devido às queimaduras ou se pela inalação de fumaça. O quarto onde as crianças estavam ficou todo queimado. Até o telhado da residência foi consumido. Diversas pessoas foram para o local acompanhar o trabalho dos técnicos. A expressão de abalo tomou conta de todos.
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