Uma vitória levaria o Esporte Clube Mamoré para a Elite do Futebol Mineiro em 2017.

A partida que poderia ter terminado com o Esporte Clube Mamoré na Elite do Futebol Mineiro continua rendendo. Nesta terça-feira (17), a Federação Mineira de Futebol divulgou a Súmula do último jogo do Módulo II do Mineiro que terminou em uma verdadeira batalha campal. Leia mais! O documento relata que tanto o assessor de imprensa quanto o supervisor técnico do Mamoré foram agredidos.

Segundo a súmula do jogo que terminou empatado em 2 a 2, torcedores do Mamoré e Uberaba invadiram o campo ao final da partida no sábado (14) dando início a um tumulto generalizado. Os torcedores se agrediram com socos, chutes e tapas e sobrou também para membros da equipe técnica do Mamoré. Morais Martins, supervisor do Sapo, e o assessor de imprensa do Mamoré, Rafael Souza, foram agredidos e tiveram que receber atendimento médico.

Ricardo Marques Ribeiro - FIFA, relatou que torcedores do Uberaba chegaram a usar barras de ferro na briga. Já torcedores do Mamoré arremessaram blocos de tijolo contra torcedores do Uberaba. O árbitro destacou que um dos portões que dá ao acesso ao campo (localizado atrás dos bancos de reservas e abaixo das cabines de rádio e TV), foi aberto e por isso vários torcedores do Uberaba conseguiram entrar no campo.

Cinco torcedores ficaram feridos e necessitaram de atendimento médico. A súmula informa que, de acordo com relato dos militares, algumas vidraças do vestiário utilizado pela equipe do E.C. Mamoré foram quebradas, sem, contudo, ocasionar ferimentos nos atletas e membros da comissão técnica que ali se encontravam. Foram necessários o uso da força e ainda gás de pimenta para controlar a situação. A Federação vai apurar a ocorrência para tomar as demais providências.

Leia súmula na íntegra:

“Após o término da partida, presenciamos torcedores da equipe do Uberaba S. C. e também do E. C. Mamoré invadirem o campo de jogo, dando início a um tumulto generalizado, que envolveu ainda membros das comissões técnicas e alguns dirigentes de ambas agremiações.

Constatamos naquele momento, torcedores se agredirem mutuamente com socos, chutes, tapas e pontapés, sendo que alguns torcedores do Uberaba S. C., portavam barras de ferro que foram retiradas de uma das grades que dão acesso ao campo de jogo.

Relevante destacar que um dos portões que dá ao acesso ao campo (localizado atrás dos bancos de reservas e abaixo das cabines de rádio e TV), foi aberto, o que possibilitou a entrada de vários torcedores do Uberaba S. C. ao campo de jogo. Registra-se ainda que torcedores do Mamoré E. C. (que se localizavam na arquibancada, no lado oposto às cabines de rádio e TV) tiveram acesso ao campo de jogo pulando o alambrado e portavam blocos de tijolos que foram arremessados contra torcedores do Uberaba S. C.

A Polícia Militar, que se fazia presente ao estádio, com efetivo total de 37 (trinta e sete) militares, sob o comando do Sub Tenente Wirley interveio prontamente, no sentido de conter os agressores, sendo necessário o uso da força e ainda gás de pimenta para controlar a situação. Registrou-se ainda a presença de 3 (três) guardas municipais e 3 (três) oficias do corpo de bombeiros.

No momento da confusão, presenciei o Sr. Morais Martins, supervisor da equipe do E.C. Mamoré ser golpeado com um chute no rosto por um torcedor do Uberaba S. C. (não identificado até o fechamento da presente súmula eletrônica), sendo atendido prontamente pelo serviço médico presente no estádio.

Presenciei ainda o assessor de imprensa do E.C. Mamoré, Sr. Rafael Souza ser agredido com vários chutes e socos por torcedores do Uberaba S. C. (também não identificados até o fechamento da presente súmula eletrônica), tendo recebido também atendimento médico ainda em campo.

Segundo informações da Polícia Militar (Sub Tenente Wirley), cinco torcedores ficaram feridos e necessitaram também de atendimento médico. De acordo com relato dos militares, algumas vidraças do vestiário utilizado pela equipe do E.C. Mamoré foram quebradas, sem, contudo, ocasionar ferimentos nos atletas e membros da comissão técnica que ali se encontravam. Os militares não souberam informar o(s) autor(es) da referida depredação.

Registramos ainda que, durante a confusão generalizada, o quinteto de arbitragem não sofreu qualquer tipo de ameaça, tampouco agressão física e/ou verbal, tendo a Polícia Militar garantido nossa segurança durante todo o período em que estivemos no gramado.”

Autor: Farley Rocha