As supertições em torno da Sexta-feira 13 começaram há centenas de anos atrás. Historiadores dizem que a associação de maldição com este dia aconteceu devido à crucificação de Jesus Cristo, em uma sexta-feira, e porque uma lenda urbana muito antiga dizia que o 13 era o número de azar. Neste caso, o 13 foi carregado com este estigma devido ao número de pessoas presentes na Última Ceia e o número de bruxas em um clã.
No Brasil, as supertições existem, mas para religiosos é fruto da falta de informação das pessoas. A série de filmes de terror “Sexta-feira 13” contribuiu para afirmar a crendice. Marcos Henrique que é comerciante de artigos religiosos e umbandista em Patos de Minas contou que não há qualquer aumento nas vendas de produtos religiosos e exotéricos neste dia. “É como um dia qualquer para nós”, contou.
Ele aproveitou para destacar que há muita falta de informação das pessoas com relação às supostas maldições. “Tenho um gato preto, o Meia Noite, e ele não representa qualquer azar”, disse. Ele destacou que infelizmente, como em todos os meios, existem sim pessoas que fazem coisas ruins. “Nós trabalhamos apenas com coisas boas para as pessoas. Há muita falta de informação o que acaba difamando aqueles que pertencem a religiões diferentes”, afirmou.
O comerciante ressaltou que esta questão de maldade é folclore. “O que existe é muito preconceito. Segundo ele, o azar do gato preto é questão de puro preconceito contra a cor negra. Bete Barbosa, também umbandista, contou que acredita em forças superiores, mas todas vêm de Deus. Para ela, a sexta-feira 13 também é como outro dia qualquer. “A maldade está dentro das pessoas. Tudo depende do que você deixa aflorar”, contou.
Marco Antônio, que também é comerciante em uma loja de artigos religiosos no Centro da cidade reforçou que não há maldição na Sexta-feira 13. Para ele, estas supertições já perderam bastante a força e poucas pessoas acreditam na maldição que não passa de crendice. Ele também disse que o comércio permanece o mesmo. “Vendemos velas, santos e outros artigos religiosos como nos outros dias”, contou.
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