A decisão de paralisar as atividades foi tomada em assembleia na noite da última terça-feira (12).

A Administração Municipal emitiu uma nota no início da tarde desta quinta-feira (14) questionando a legalidade da greve anunciada pelos servidores públicos que atuam como educadores infantis. A Prefeitura informa ainda que vai substituir os servidores grevistas para garantir o funcionamento das creches e escolas infantis.

A decisão de paralisar as atividades foi tomada em assembleia na noite da última terça-feira (12). Os educadores infantis reivindicam o pagamento do Piso Nacional do Magistério, o que elevaria os salários para R$ 1917,78 para uma jornada de 40 horas, sendo que um terço desse período deve ser reservado para atividades extraclasse.

Patos de Minas tem cerca de 200 educadores infantis. A greve da categoria afetaria o funcionamento de 14 escolas de educação infantil, que atendem atualmente cerca de 2.000 crianças. Na nota encaminhada à imprensa a Administração Municipal alega que não concorda com a greve. Confira a íntegra da nota:

A Prefeitura Municipal de Patos de Minas, através da Secretaria de Educação, vem a público informar que não compactua com a greve das educadoras infantis proposta pelo Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sintrasp) de Patos de Minas-MG, tendo em vista que a reivindicação pela carga horária de 30 horas semanais não tem previsão legal, uma vez que essas servidoras foram aprovadas em concurso público e/ou processo seletivo para o cumprimento de uma jornada de trabalho de 40 horas semanais.

Dessa forma, considerando que o serviço prestado pelas educadoras infantis é de extrema importância para a sociedade, a Administração Pública Municipal esclarece que já está tomando as providências visando à substituição das servidoras faltosas e à continuidade dos serviços.

Autor: Maurício Rocha