O prefeito João Braz de Queiroz, cassado pela Justiça Eleitoral de Carmo do Paranaíba apenas sete dias depois de tomar posse, se defende das acusações de compra de votos. Em entrevista ao repórter Edvar Santos, ele disse que não houve qualquer irregularidade durante a campanha.

Com relação ao Programa Pró Família, que prometia distribuir R$ 40,00 por mês para famílias carentes e que ficou conhecido durante a campanha eleitoral como “quarentinha”, João Braz diz que é um programa de governo como outro qualquer. Ele citou como exemplo o Pró Família que fez parte do Programa de Governo de Béia Savassi, a prefeita eleita de Patos de Minas, que também oferecia R$ 40,00 para famílias carentes.

Ele também se defendeu das acusações de que professores e diretores foram deslocados para fazer cadastros para o Pró Família antes das eleições. João Braz disse que não realizou cadastro de famílias e que apenas procurou algumas pessoas que perderam o Programa Bolsa Família do Governo Federal para tentar recuperar o benefício.

As explicações serão usadas pela defesa de João Braz no Tribunal Regional Eleitoral em Belo Horizonte onde ele terá que recorrer. Até sair uma nova decisão o prefeito eleito de Carmo do Paranaíba permanece fora do cargo.

Foto: Samuel Ferreira