A Polícia Civil de Patos de Minas está investigando a morte de um dependente químico que foi resgatado no domingo (24) por funcionários de uma Clínica de Reabilitação do interior do Estado de São Paulo. O grupo seguiu viagem, mas retornou pouco depois, quando o paciente começou a passar mal. O homem de 36 anos morreu ainda na noite de domingo.

Foram os familiares de Wanderlúcio Soares, de 36 anos, conhecido como “Dilú”, que contrataram a Clínica de Recuperação do interior paulista para fazer o tratamento. A internação foi feita sem o consentimento do paciente, mas segundo o delegado de homicídios Érico Rodovalho, não houve irregularidades no resgate da vítima.

No meio do caminho, Wanderlúcio passou mal e um pouco mais adiante, os três homens e a mulher que vieram fazer o resgate decidiram voltar e encaminhar o paciente para a UPA de Patos de Minas, mas Wanderlúcio já estava sem vida. A perícia foi acionada e o corpo foi encaminhado para o IML.

Os funcionários da Clínica foram encaminhados para a Delegacia e o veículo foi apreendido. Eles prestaram depoimentos e foram liberados. Segundo o delegado Érico Rodovalho, o caso está sendo investigado com muita cautela. Segundo ele, os ferimentos que Wanderlúcio apresentava eram antigos e não havia elementos suficientes para pedir a prisão dos funcionários da clínica.

Segundo Érico Rodovalho, que concedeu entrevista à reportagem do Patos Hoje, substâncias foram recolhidas do corpo da vítima para análises mais detalhadas do caso, que segue em investigação.