A Polícia Federal cumpre hoje (9) mandados de busca e apreensão contra o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (MDB), e três executivos da JBS em mais um desdobramento da Operação Lava Jato, denominada Operação Capitu.
As investigações apuram um complexo esquema de corrupção e pagamento de propina quando Andrade era ministro da Agricultura no governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo o site UOL, em duas medidas provisórias que beneficiaram a JBS, o empresário Joesley Batista teria pago R$ 7 milhões em propinas à políticos do MDB.
Informações preliminares indicam que os policiais federais deflagraram os mandados em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba e Mato Grosso. No total, são 62 mandados de busca e apreensão, dos quais 26 apenas na capital mineira.
A operação é baseada na delação de Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB. Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.
Em 2017, durante delação premiada à Procuradoria-Geral da República, o empresário Joesley Batista revelou que atuou com o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Lúcio Funaro em esquema de corrupção no Ministério da Agricultura para favorecer as empresas.
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