A Polícia Militar apreendeu uma caminhonete que era usada para furtar madeiras e telhas da casas.

A determinação da Justiça de promover a reintegração de posse de quase 100 moradias erguidas no conjunto habitacional Sol Nascente no bairro Jardim Esperança não foi suficiente para preservar o local. As casas estão sendo depredadas por vândalos e ladrões. Na noite dessa sexta-feira (05), a Polícia Militar apreendeu uma caminhonete que era usada para furtar madeiras e telhas das casas.

Policiais militares faziam patrulhamento pelo conjunto habitacional “Sol Nascente” e deparou com dois homens retirando as telhas e as madeiras de uma das 100 casas que estão sendo construídas no local. Ao perceber a presença dos policiais, eles fugiram e deixaram para trás a caminhonete cheia de caibros e peças de madeiras que tinham acabado de serem furtados.

O conjunto habitacional  “Sol Nascente” no bairro Jardim Esperança estava praticamente pronto quando foi invadido por trabalhadores rurais e por sem-teto. Muitas das casas foram desocupadas, mas vândalos estão furtando e depredando os imóveis. Quase todas as peças de banheiro e cozinha e área de serviço foram furtadas.

Como não se bastasse o prejuízo para o poder público, ladrões estão roubando as telhas e madeiras das casas. Vizinhos informaram que é possível ouvir pessoas saqueando as casas durante as madrugadas. Várias casas já estão sem telhado.

Os dois homens flagrados furtando o telhado da casa na noite dessa sexta-feira conseguiram fugir. A partir dos documentos deixados dentro da caminhonete os policiais conseguiram chegar ao proprietário do veículo. Ele disse que o carro havia sido furtado. O caso será encaminhado para a Polícia Civil para demais investigações.

Mais de R$ 2,5 milhões foram investidos pelo Governo Federal no conjunto habitacional para abrigar famílias que moram em áreas de risco de inundação. O serviço atrasou, as moradias foram invadidas e o risco social continua. Esta semana, a Justiça notificou os moradores que ainda ocupam os imóveis para que deixem o local em um prazo máximo de 30 dias.

Autor: Maurício Rocha