No bairro Alto da Colina é difícil encontrar uma placa de sinalização que não esteja com marcas de tiros. As placas de “Pare” são as mais visadas. Nem aquelas localizadas próximas às escolas estão livres da ação dos atiradores. Algumas placas foram atingidas por diversas vezes.
Alguns moradores do bairro Alto da Colina alegam que as marcas são mais antigas e que atualmente a situação está mais controlada e pedem a substituição das placas para acabar com a impressão de insegurança que a sinalização cravada de balas deixa aos visitantes. Outros reclamam da falta de segurança.
“Eles veem aqui e prendem a pessoa que atirou, mas passa um pouquinho já tá aqui de novo”, reclamou um comerciante que preferiu não ter sua identidade revelada. No Jardim Esperança também há reclamações do uso de armas de fogo. Moradores afirmam que é comum ouvir disparos de arma de fogo nas imediações.
O porte ou mesmo a posse ilegal de arma de fogo é crime com penas que variam de um a seis anos de reclusão. O crime não cabe fiança em caso de a arma ter a numeração raspada. Já o disparo de arma de fogo em via pública tem pena prevista de dois a quatro anos de reclusão.
A Polícia Militar faz um trabalho especial para tirar as armas de fogo de circulação, além de incentivar a campanha do desarmamento, que indeniza as pessoas com valores que variam de R$ 150,00 a R$ 450,00 para a entrega voluntária de armas de fogo. Só no ano passado, mais de 80 revólveres, pistolas e espingardas foram devolvidas na 10ª RPM de Patos de Minas.
Autor: Maurício Rocha
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