O Ministério da Saúde incluiu pessoas com comorbidades no grupo prioritário para receber a dose de reforço com a vacina Covid-19 bivalente. Para receber a dose, é necessário ter quatro meses de intervalo da última vacina. A comorbidade será autodeclarada em documento disponível para preenchimento nas próprias USFs. Veja mais!
A inclusão desse grupo se soma ao público prioritário que pode receber as doses da vacina bivalente. A nova recomendação é baseada na orientação do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização, da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para receber a dose da vacina bivalente a pessoa deve respeitar o intervalo mínimo de quatro meses da última dose recebida. Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.
O Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação para resgatar na população brasileira a confiança nas vacinas para que o Brasil volte a ser referência mundial em altas coberturas vacinais. A pasta reforça que as vacinas são seguras, eficazes e salvam milhares de vidas em todo o mundo.
Até agora, quase 7 milhões de doses já foram aplicadas no público prioritário. O Ministério da Saúde já distribuiu cerca de 27 milhões de doses da vacina bivalente para todo Brasil. O envio de imunizantes ocorre a partir do avanço da vacinação e da capacidade de armazenamento dos estados e municípios.
Confira a relação de comorbidades elencadas para vacinação com a vacina bivalente:
• Arritmias cardíacas
• Cardiopatias congênita no adulto
• Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
• Diabetes mellitus
• Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
• Doença hepática crônica
• Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares
• Doença renal crônica
• Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves
• Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
• Hipertensão arterial estágio 3
• Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
• Insuficiência cardíaca (IC)
• Miocardiopatias e Pericardiopatias
• Obesidade mórbida
• Pneumopatias crônicas graves
• Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
• Síndromes coronarianas
• Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas
• Valvopatias
Portanto, o público prioritário que deve se vacinar com a dose bivalente contra Covid-19 nesta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação é composto pelos seguintes grupos:
• Pessoas com comorbidades
• Idosos de 60 anos ou mais de idade
• Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos e seus trabalhadores
• Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
• Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
• Gestantes e puérperas
• Trabalhadores da saúde
• Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
• População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas
• Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade
Saúde sem fake news
O Ministério da Saúde tem alertado sobre a circulação de notícias falsas que prejudicam as iniciativas para ampliar as coberturas vacinais no país, além de ser um desserviço para o irrefutável benefício das vacinas no controle e redução de casos graves da Covid-19. A pasta orienta que a população busque informações nos canais oficiais do Ministério da Saúde para evitar desinformações relacionadas à vacinação.
Na última quinta-feira (30), a ministra Nísia Trindade alertou que as fake news que questionam a segurança das vacinas são “uma ação criminosa”. Segundo ela, a prática do compartilhamento tem gerado terror na população e o efeito disso é a baixa cobertura vacinal.
“O governo como um todo está trabalhando nessa questão”, acrescentou a ministra da Saúde, lembrando o lançamento da campanha Brasil contra Fake, por parte do governo federal, com o objetivo de combater a desinformação disseminada nas redes sociais. Com o tema ‘Quem espalha fake news espalha destruição’, a campanha aborda o impacto do problema no dia a dia da população. Saiba mais aqui.
Veja aqui como as vacinas são comprovadamente seguras.
Fonte: Ministério da Saúde
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