A Polícia Civil já tem as informações necessárias para concluir o inquérito do assalto que terminou com a morte de um dos criminosos em uma fazenda de Presidente Olegário. As investigações levaram a dois adolescentes, um de 15 anos e outro de 14 anos, que foram apreendidos, confessaram e deram detalhes do crime.
O assalto aconteceu no início da noite do último sábado (07). Os três assaltantes foram até a Fazenda localizada a cerca de 5 km de Presidente Olegário e renderam os moradores, um homem de 84 anos e a mulher dele de 61 anos. Em busca de dinheiro e objetos de valor, os criminosos reviraram a casa e agrediram o casal. Eles só não contavam que a mulher iria reagir ao assalto. Ela pegou uma pistola 635 e atirou. Breno Júnio da Silva, 26 anos, foi atingido e morreu no local. Os outros dois assaltantes fugiram.
A Polícia Civil de Presidente Olegário começou a investigar o caso no mesmo dia. De acordo com o delegado, Vinícius Volf Vaz, os outros dois criminosos que participaram do crime são adolescentes. Na sexta-feira (13) um garoto de 15 anos foi apreendido e parte do material roubado da fazenda, como celular e bijuterias, foi localizada no meio do mato.
Na tarde deste sábado (14), a Polícia Civil localizou o terceiro assaltante. O adolescente de 14 anos estava escondido no interior de um carro, mas foi visto por um policial de folga, que acionou a Polícia Militar para fazer a apreensão. O garoto, apesar da pouca idade, já tem outras passagens pela polícia, inclusive por assalto.
Segundo o delegado Vinícius Volf Vaz, os depoimentos dos adolescentes coincidem com o relato da mulher que teria efetuado os disparos. Eles teriam confirmado inclusive que, na fuga, eles também deram pelo menos dois tiros em direção à residência, que por sorte não atingiram as vítimas. Os dois adolescentes foram encaminhados para internação, onde deverão permanecer por 45 dias, até que haja uma decisão da Justiça.
Com a apreensão dos dois adolescentes, a recuperação dos objetos furtados e a morte do terceiro assaltante, o delegado Vinícius Volf considerou que o caso está totalmente apurado.
Autor: Maurício Rocha
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