A Legislação Brasileira permite que pessoas condenadas cumpram parte da pena em regime domiciliar. Entretanto, o benefício impõe regras que não estavam sendo cumpridas por boa parte dos apenados. Sem fiscalização, eles não permaneciam em casa como determina a lei e alguns até aproveitavam o tempo livre para cometer novos crimes. Para coibir esse comportamento, as polícias Civil e Militar desencadearam a “Operação Colheita”.
A fiscalização realizada em conjunto por policiais civis e militares comprovam que a maioria dos condenados que cumprem pena em regime domiciliar em Patos de Minas não estão cumprindo as regras estabelecidas pelo benefício. Só na segunda fase da “Operação Colheita” oito pessoas foram flagradas em desacordo com a lei e tiveram que voltar para o Presídio Sebastião Satiro.
Tiveram a prisão novamente decretada pela Justiça Edvar José da Silva, Marcos André da Silva Lara, Geovane de Oliveira Magalhães, Marcos Aurélio Luiz Henrique, Jhonathan Martins Pereira, Willian Alves de Souza, Evandro Justino de Jesus da Paschoa, Admilson Lopes Vidal e Jeferson Júnior Pereira. Um deles não foi localizado e é considerado foragido.
Na manhã desta segunda-feira (01), o delegado regional da Polícia Civil Luiz Mauro Sampaio e o comandante do 15º BPM, Ten Cel Roberto Martins fizeram um balanço da segunda fase da “Operação Colheita”. A meta, segundo eles, é fazer com que os condenados em regime domiciliar respeitem as regras do benefício e não voltem a cometer crime.
Os condenados beneficiados pela lei, no entanto, demonstraram que não estão muito preocupados com a fiscalização. No último sábado, policiais civis e militares fiscalizaram 22 pessoas que cumprem pena em regime domiciliar, sedo que 14 não foram localizados em suas residências. Os nomes serão encaminhados para Justiça que deverá decretar a prisão de todos.
Autor: Maurício Rocha
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