Mal foram retomadas e as obras de construção do Centro de Educação Ambiental – CEAM – já foram paralisadas mais uma vez. Segundo o presidente do CODEMA, Ivanildo Alves, desde a última quinta-feira (22) nenhum funcionário da empreiteira contratada pela Copasa para executar o projeto aparece no local para trabalhar.

A construção do CEAM está orçada em R$ 3,2 milhões. O projeto prevê um prédio de 387,40 m² de edificação, com uma sala abrigada de trabalho, sala multiuso, auditório, refeitório, copa, sanitários e deck. A estrutura é sustentável, com reservatório de 46 mil litros para armazenamento da água da chuva, sistema de energia fotovoltaica, telhado termoacústico, que contribui para redução das temperaturas no interior do ambiente e promove o isolamento acústico; sistema de descarga atmosférica, que protege contra raios; e sistema de proteção e segurança contra incêndios.

As obras já eram para estar concluídas, mas foram abandonadas pela empreiteira anterior ainda em 2018. A Copasa realizou nova licitação, aumentou o valor dos recursos e contratou a empresa LTM Engenharia para executar o projeto. A ordem de serviço foi assinada no dia 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, com previsão de conclusão em 12 meses. Mas o serviço já parou de novo.

A redação do Patos Hoje entrou em contato com a assessoria de comunicação da Copasa para tentar descobrir o motivo da paralisação das obras e quais medidas serão adotadas para que o serviço seja retomado.

Em nota, a Copasa informou que as obras do Centro de Educação Ambiental (CEAM) de Patos de Minas não foram abandonadas. Segundo a companhia, a empreiteira responsável pela execução do projeto está readequando o quadro de colaboradores e a previsão é que as obras do CEAM sejam retomadas até o dia 7 de julho.

A obra é custeada pela Copasa não é atoa. Portaria da Arsae que determina a destinação de 0,5% do orçamento da Companhia para custear propostas de educação ambiental. O CEAM é uma delas.