Na véspera do Dia Internacional das Mulheres, a Polícia Militar registrou mais um caso grave de violência conjugal. Uma mulher foi encontrada seminua em via pública. O companheiro dela teria lhe agredido e tentado enfiar um cabo de vassoura em seu ânus. O homem se defendeu dizendo que havia sido traído e negou tê-la violentado com cabo de vassoura. A vítima ficou com diversos ferimentos, inclusive na região anal. Ele fez arminha com a mão ameaçando de morte a companheira na delegacia.
O fato aconteceu na Rua Abrigio José Silva, no Bairro Belvedere, na manhã deste sábado (07). De acordo com informações da Polícia Militar, após ser acionada por uma policial que saía do turno de serviço, a equipe foi até o local e encontrou o jovem de 25 anos e a companheira sentada na calçada, somente com uma peça de roupa cobrindo seu corpo.
Ela relatou para os policiais que se encontrava juntamente com o companheiro e um amigo fazendo uso de bebidas alcoólicas durante a noite e que o amigo foi embora e o companheiro saiu para ir trabalhar. Segundo ela, quando estava deslocando a pé para a casa da mãe, o companheiro lhe aguardava na referida rua e passou a lhe agredir em via pública.
Ele teria arrancado todas as vestes dela, deixando-a nua e, em seguida, lhe arrastou para dentro da casa do amigo e continuou as agressões com tapas, murros, puxões de cabelo, pegando inclusive um cabo de vassoura para tentar introduzir em seu ânus. Ela disse que ele só não conseguiu, porque ela resistiu e entrou em luta corporal com ele.
Depois disso, ele ainda a jogou na rua e continuou com as agressões. Ele a segurou pelos cabelos, bateu a cabeça dela contra o muro e contra o asfalto e chegou a agarrar a vagina dela e puxar com bastante força. Diante das agressões sofridas, para se defender, deferiu no companheiro chutes e tapas. Ela acredita que as agressões foram por ciúmes. Eles estão juntos por mais de 4 anos e que esta não foi a primeira vez que ele a agridiu.
A versão do jovem é um pouco diferente. O jovem relatou que saiu para trabalhar, quando viu a companheira entrar na casa do amigo e se deparou com ela em cima da cama seminua. Ele então arrancou o restante da roupa que ela usava, arrastou-a para a rua completamente sem roupa para que a população soubesse a “vagabunda” que ela era.
Ele disse que ela lhe desferiu alguns tapas e murros, sendo que ele não teria lhe agredido fisicamente. A policial que percebeu as agressões e acionou a PM, no entanto confirmou que ele a agredia em via pública. O amigo deles disse que o jovem empurrou a amásia já seminua para dentro de sua casa e passou a agredi-la fisicamente. Depois, voltou a empurrá-la para rua completamente sem roupa.
O jovem sofreu ferimentos no lábio e na boca. Já a companheira dele teve diversos ferimentos. Ela foi conduzida para a UPA com escoriações na face, tronco e pernas. Depois, o médico a encaminhou para o Hospital Regional onde foram identificadas também escoriações no dorso, nádegas e prega anal sem sangramento ativo.
E o acusado parecia mesmo disposto a consumar seu ódio. Durante o registro da ocorrência, o jovem passou a proferir palavras de ameaça para a vítima: “assim que eu sair daqui irei te matar” e gesticulou com a mão simulando uma arma de fogo. Tanto o jovem quanto a companheira foram conduzidos para a delegacia para serem ouvidos pela autoridade policial. A ocorrência teve como crime principal o estupro. Outros presos na delegacia chegaram a ameaçá-lo.
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