O ladrão foi dominado por comerciantes do centro da cidade.

A população tem mostrado que está cansada de tantos furtos. Nesta segunda-feira (10), um homem de 44 anos foi dominado por moradores após o furto de um celular. A vítima viu o autor na José de Santana e pediu ajuda dos moradores que o dominaram até a chegada da Polícia Militar. O celular que ele havia furtado foi recuperado.

A vítima, que é vendedora de uma loja no centro de Patos de Minas, relatou que sentiu falta do aparelho e saiu à procura do único homem que havia entrado no comércio. Na Rua José de Santana, ela viu o autor, Ivan Barbosa de Oliveira, e pediu ajuda. Vani Lopes Soares, que acabara de concluir o curso de segurança, foi até ele e o dominou.

Tentando escapar do flagrante, Ivan argumentou que não fugiria e que poderia soltá-lo. Vani resolveu afrouxar o domínio e Ivan saiu correndo. No entanto, ela não se deu por vencida. Foi atrás e o dominou mais uma vez, agora com a ajuda de outros comerciantes. Ivan ficou dominado até a chegada da Polícia Militar.

O celular, um IPhone, foi apreendido. A vendedora ficou agradecida. Ivan foi preso em flagrante e levado para a delegacia para ser ouvido pela autoridade policial. Com ele, os policiais ainda encontraram dois requeijões que também podem ter sido furtados. Ivan negou que os teria furtado. “Eles são meus”, disse. O infrator confessou que é usuário de drogas.

Muitos casos em que a população toma frente às ocorrências têm sido mostradas nos últimos dias. Um programa transmitido para todo o país abordou o tema nesse domingo (09). Uma jornalista de outra emissora fizera o seguinte comentário: “Em um país em que o crime e a violência estão institucionalizados devemos esperar o quê?”. A fala causou polêmica.

É importante ressaltar que no Brasil, as leis não permitem que o cidadão faça justiça com as próprias mãos. Em caso de se presenciar algum crime, as autoridades orientam a população a guardar as características do suspeito e acionar a Polícia Militar para tomar as devidas providências. A reação a crimes como assalto ou mesmo furto não é recomendada.

Autor: Farley Rocha