O médico do MG Transplante explicou que de cerca de 1300 óbitos registrados em Patos de Minas no ano passado apenas 13 córneas foram coletadas. De acordo com ele, a equipe só consegue fazer uma de cada 10 abordagens possíveis. Thompson Palma explicou que esses números poderiam e deveriam ser muito maiores.
A alternativa para melhorar o desempenho na captação e doação de órgãos na região seria com a implantação da OPO, Organização de Procura de Órgão. A Unidade deveria ser implantada em Uberlândia, mas o coordenador do MG Transplante entende que Patos de Minas está melhor localizada para atender os municípios da região Noroeste de Minas.
A OPO é composta por médico, enfermeiros e técnicos que ficariam responsável pela conscientização das pessoas e pela captação de órgãos em 87 cidades do Alto Paranaíba, Noroeste e Triângulo Mineiro. O Ministério da Saúde disponibiliza R$ 20 mil por mês para manter a unidade e o restante deverá ser disponibilizado pelo município.
A secretária municipal de saúde, Janaína Tomaz disse que está avaliando a proposta para saber se a instalação da Organização de Procura de Órgãos é viável.
Autor: Maurício Rocha
