Os equipamentos de segurança não são mais itens de segunda necessidade em Patos de Minas. Quem não quer ter os imóveis arrombados está se precavendo. A mudança de comportamento pode ser vista em muitas casas na cidade, principalmente nos bairros mais novos. Equipamentos antes vistos apenas em Presídios já estão se tornando comuns.
Com o crescimento dos furtos a residências, as famílias não estão tendo outra saída. Alarmes de todas as formas, câmeras de vigilância, portões eletrônicos com travas elétricas, cercas elétricas, redes de monitoramento, trancas e cadeados potentes e a última moda, a concertina, estão se tornando cada dia mais frequentes.
E esse último equipamento, a concertina, é algo que chama a atenção. Muito mais afiada, ela se parece com os arames farpados usados antigamente em campos de concentração de guerra. E por ironia, o equipamento de segurança que é usado atualmente no Presídio Sebastião Satiro deveria servir para que os ladrões permanecessem presos, não as famílias.
Por outro lado, se a segurança pública não é eficaz, o mercado de segurança privado cresce a cada ano e novos equipamentos surgem na mesma velocidade. Hoje é possível monitorar a residência através de câmeras com um simples acesso à internet. E se houver invasão, o morador poderá ser informado através de uma mensagem no telefone celular.
Estudo divulgado na semana passada mostra que, mesmo diante da expectativa negativa para a economia, o setor de segurança privada aposta em um crescimento de 10% em 2015. Vale ressaltar que a indústria da segurança privada vem crescendo ano após ano. Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, o segmento faturou R$ 5,1 bilhões no ano passado.
Autor: Farley Rocha
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