Sob a coordenação e organização da Diretoria de Meio Ambiente em Patos de Minas com a integração de entidades, instituições e conselhos ambientais, a Prefeitura Municipal está realizando desde o dia 8 de novembro a operação de plantio de mudas de espécies nativas do cerrado em área incendiada, descampada e degradada da Mata do Catingueiro.
O cronograma contou com a participação de representantes do curso de Agronomia do Unipam, equipe da Associação Amparo Maternal, estudantes e do Colégio Agrícola, Escola Frei Leopoldo e Colégio Universitário, Ong Força Tarefa Mocambo, Faculdade Patos de Minas, alunos e professores do Projeto AABB Comunidade e servidores públicos municipais.
A primeira etapa de reflorestamento integrado à educação ambiental na Mata do Catingueiro contou com o plantio de 180 mudas e a participação de alunos do instituto IFTM. O plantio está acontecendo na área da mata atingida por incêndios em julho deste ano.
O cronograma segue até meados de dezembro, e a previsão é plantar mais de mil espécies nativas do cerrado, dentre outras: bálsamo, canjerana, embaúba, jatobá, mutamba, paineira, jacarandá, peroba, tucaneiro e ipês de cores variadas.
Na manhã de 7 de dezembro a ação ambiental de plantio foi desenvolvida com a presença de alunos e professores do Projeto AABB Comunidade e representantes dos conselhos ambientais de Patos de Minas.
Na ocasião, foram plantadas 60 mudas e realizadas dinâmicas lúdicas com minipalestras sobre o histórico da Mata que, em breve, será transformada em parque ecológico com revitalização e urbanização do local. O gestor ambiental e jornalista Civuca Costa explicou ao público infantil sobre a importância da recomposição vegetal para a preservação do patrimônio natural e fez um breve relato sobre a história da Mata que no início "tinha 33 hectares" e no momento, em tese, restam apenas 13 hectares somando os dois fragmentos, Mata do Cachorro e Mata Sagarana.
Segundo o projeto da Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do reflorestamento gradual, o espaço irá ganhar diversas melhorias estruturais, como pista de caminhada, áreas de convivência e lazer, banheiros, guaritas e alambrados.
Contudo, na análise de um olhar mais critico e criterioso de muitos conselheiros ligados à area de gestão da arquitetura inclusiva e com foco na sustentabilidade, há intervenções físicas no projeto que estão em desacordo com o que preconizam as diretrizes de meio ambiente e sustentabilidade. O tema será debatido e questionado na pauta das próximas reuniões dos conselhos ambientais de Patos de Minas.
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