Foto: Erisdalton Andrade
O Esporte Clube Mamoré sofreu uma derrota fora de campo na noite dessa segunda-feira (10). A terceira Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) considerou que houve erro por parte da diretoria esmeraldina no caso Vitinho e puniu o clube patense, com a perda de sete pontos. A diretoria acompanhou o julgamento e já adiantou que vai recorrer.
O Mamoré foi denunciado no artigo 31, pela escalação de jogador com contrato vencido. O meia Vitinho teria atuado nos jogos contra Tombense e funorte, todos no Estádio Bernardo Rubinger de Queiroz, com a documentação irregular. De acordo com a denúncia, o contrato do jogador teria vencido no dia 11 de abril.
A diretoria esmeraldina apresentou documentos que comprovam que o jogador estava com a documentação em dia. O documento na Federação Mineira de Futebol teria sofrido uma rasura. O julgamento começou na semana passada e foi adiado para esta segunda-feira (10) para que os membros da comissão pudessem analisar a documentação.
Ao retomar o julgamento, a comissão reconheceu que o documento foi rasurado dentro da Federação Mineira, mas entenderam que a diretoria do Mamoré também foi culpada por não observar junto a entidade que atleta não tinha condições de jogo. Com este entendimento, o TJD puniu a equipe esmeraldina com a perda de 7 pontos.
A diretoria do Mamoré, no entanto, já anunciou que vai recorrer. O clube tem três dias para preparar a defesa que será encaminhada para o Pleno Tribunal da Justiça Desportiva. O recurso deverá ser julgado já na próxima semana. Até lá, o campeonato segue normalmente. O Mamoré continua na liderança do grupo e com a partida contra o Itaúna marcada para o próximo domingo.
O advogado contratado pelo Esporte Clube Mamoré Antônio Sérgio, em entrevista aos repórteres Fausto Mundim e Erisdalton Andrade, que foram a Belo Horizonte acompanhar o julgamento, tratou de tranquilizar a torcida. Ele disse que é comum julgamentos no TJD serem revertidos no Tribunal Pleno e no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva. “Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra”, concluiu o advogado.
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